Que ninguém se engane. Permaneço achando Rubens Gonçalves Barrichello um dos melhores pilotos brasileiros de todos os tempos. Está bem longe de Senna, Piquet e Emerson, obviamente. Fora da Fórmula 1, podemos apontar o bom legado de Gil de Ferran, Tony Kanaan ou Cristiano da Matta. Mas Rubens, multicampeão de kart e campeão da Fórmula 3 britânica, continua sendo para mim um dos tupiniquins mais talentosos na arte de conduzir um carro de corrida.
O que não o isenta de críticas, é claro. Ele merece ser bombardeado. Não me refiro a gente como aquele gordinho ridículo que berrou bobagens sobre Barrichello que nem um porco à beira do abate, aos pachecos que despejam nas pessoas públicas todas as suas enormes e insuperáveis frustrações pessoais ou aos humoristas que deixam a graça em casa e acham que a execração pública por si só basta. A crítica adulta deve ser sempre feita.
Rubens como piloto é um sujeito de ótimas qualidades. Não faço a menor ideia de como ele seja na vida íntima, embora seu relacionamento com a mulher e os dois filhos pareça ser ótimo. Como pessoa pública, no entanto, ele é um desastre de proporções épicas. Celebridade das mais desprezadas que existiram nos últimos tempos, Rubens Barrichello é o típico sujeito que morre pela boca. Em dezenove anos de Fórmula 1 e um na Indy, o número de bobagens e infelicidades que este cara já falou renderia uma coleção enciclopédica inteira. Graças às suas declarações, sua credibilidade pouco a pouco derreteu como sorvete fora da geladeira.
Nesta última semana, Barrichello voltou à carga com suas asneiras. Dessa vez, sobre o calendário da Fórmula Indy que o adotou. Para ele, “na condição de ex-presidente da GPDA, os circuitos da Indy jamais seriam permitidos na Fórmula 1 e os pilotos da categoria europeia nunca aceitariam correr neles. As pistas usadas nos Estados Unidos são muito irregulares. É claro que após ter vivido por tanto tempo na Fórmula 1, você precisa se acostumar. Mas se alguém quisesse levar a Indy para as pistas europeias, eu ficaria muito feliz”. Palavras de um sujeito que definitivamente se imbecilizou junto à Fórmula 1, achando que todos os circuitos do planeta devem ser como Abu Dhabi.
Como se não bastasse, ele também falou sobre a Fórmula 1. De novo. Para Barrichello, a categoria ainda não é uma página virada. Aliás, mais do que isso: “meu coração sangra por não poder estar lá”. Em entrevista concedida à revista alemã Auto Motor und Sport, o paulista repetiu as mesmas bostas que ele já havia falado para outros neste ano: a qualidade do carro da Williams, a possibilidade da equipe estar ainda melhor se ele estivesse por lá, elogios falsos a Bruno Senna e as excelentes corridas desta temporada. Para não dar a impressão de desprezo à Indy, ele disse que “estava feliz por disputar corridas por lá”. Alguém aí acreditou?
Não. Todo mundo criticou. E se vocês querem saber, ele mereceu. Em quase vinte anos nas categorias top, Rubens Barrichello proferiu tanta coisa absurda que deu até para criar um Top Cinq só sobre isso. Relembre aí, na listinha abaixo, algumas das frases mais célebres e bizarras que o piloto brasileiro demonstrou por meio de suas parolas.
5- “FOI UMA ULTRAPASSAGEM DE LOUCO”
Mesmo que não pareça, as pessoas gostam daqueles que assumem seus erros sem rodeios. É bacana ouvir, por exemplo, Bruno Senna falando todo fim de semana que poderia ter feito melhor “se não tivesse errado ali” ou “se tivesse acelerado um pouco mais no Q2”. Por mais que a Fórmula 1 aparente não admitir pessoas que erram demais, é sempre mais honroso tomar para si a responsabilidade pela rodada ou pelo 16º lugar do que culpar o azar ou o calo no pé. Isso é algo que Rubens Barrichello nunca aprendeu.
Tenho dois exemplos. O primeiro é esta declaração aí em cima, “foi uma ultrapassagem de louco”. O GP da Espanha de 1999 foi considerado o mais chato da história da Fórmula 1 por ter tido uma única ultrapassagem durante toda a corrida. Essa ultrapassagem foi sofrida exatamente por Barrichello na volta 63.
Nas voltas finais da corrida, Rubens Barrichello vinha tentando sustentar sua sétima posição contra os ataques de Damon Hill. Faltando apenas três voltas para o fim, Hill colocou seu Jordan pelo lado de fora na entrada da curva Seat, feita à esquerda em descida, e tentou contorná-la ao lado do Stewart do brasileiro. A ousadia deu certo e o campeão de 1996 conseguiu fazer, na marra, a única ultrapassagem do GP. A resposta do brasileiro foi esta frase bizarra acima.
Outra ocasião absurda foi o GP da Inglaterra de 1995. Veja lá se Barrichello tinha lá moral para reclamar de alguma coisa: queimou a largada, atropelou um mecânico num pit-stop, deixou o carro morrer em outro e ainda bateu em Mark Blundell na última volta, desperdiçando um bom quinto lugar. Mesmo assim, a metralhadora de bobagens foi acionada. Sobre a queima de largada, sua terceira naquele ano: “Não foi uma punição honesta. Não é justo que uma máquina diga se eu queimei ou não”. Sim, agora é a tecnologia que está errada.
Sobre a batida com Blundell, Rubens disse isso aqui: “Mark fez dois brake-tests na curva Club e quando tentei ultrapassá-lo, ele jogou o carro para a esquerda. Nem deu tempo para frear. Eu jamais faria igual”. Blundell obviamente se defendeu, dizendo que “não fez nada de errado”. Por incrível que pareça, o próprio patrão de Barrichello concordou com o rival. “Conheço vários pilotos que fariam o mesmo que Mark”, afirmou Eddie Jordan.
4- “TENHO CERTEZA QUE QUERIAM QUE EU TIVESSE VENCIDO”
Rubens Barrichello me passa a impressão de ser uma pessoa que definitivamente não fica feliz com o sucesso do próximo. Posso estar errado, mas algumas declarações soam minimamente estranhas quando ele é exposto a um bom momento de um companheiro de equipe ou rival seu. Suas plaavras sobre o sétimo lugar de Bruno Senna em Hungaroring aparentavam ter um quê de incômodo. “Fiquei realmente feliz com seu sétimo lugar na Hungria, ele fez uma grande corrida. Falta-lhe experiência e ele poderia ter aprendido comigo. Bruno ainda precisa de alguém para resolver os pequenos problemas”. Não bastava apenas ter desejado parabéns?
Não, não bastava. E é por isso que continuo achando que Barrichello, lá no fundo do âmago, está mordido com Bruno Senna. Ele já passou por esse tipo de situação com companheiros de equipe. Quando Nico Hülkenberg fez a pole do GP do Brasil de 2010, o brasileiro demonstrou um misto de felicidade corporativa e amargor contido: “A Williams fez a pole! Mas não comigo… De qualquer jeito, estou feliz por Nico”. Então tá.
Em 2009, Jenson Button foi campeão com a Brawn e Barrichello terminou o ano em terceiro. Houve aquela história do sistema de freios que fazia Rubens perder um bocado de tempo nas primeiras provas da temporada. Pastilhas, discos e rebimbocas foram modificados e o brasileiro realmente melhorou seu desempenho, mas Button ainda levou o caneco. Em entrevista à F1 Racing no ano seguinte, a afirmação do paulista sobre o ocorrido foi algo como “Jenson foi o campeão, mas o companheiro de equipe dele não tinha freios!”.
A situação mais interessante, no entanto, ocorreu no GP da Europa de 1999. Rubens Barrichello vinha fazendo uma temporada impecável com a Stewart, mas calhou do lisérgico Johnny Herbert vencer a prova de Nürburgring após uma série de acontecimentos inacreditáveis. A Stewart fez festa, Mr. Jackie jogou a boina para o alto e todos pareciam felizes. Mas Rubens não poderia ter terminado o dia sem sua visão peculiar da alegria da Stewart: “Tenho certeza que eles queriam que eu tivesse vencido. O Johnny deu sorte”.
3- “EU NÃO QUIS SER UMA SEGUNDA OPÇÃO DENTRO DA EQUIPE”
Em meados de 1995, a Scuderia Ferrari quis mudar tudo. O chorão Jean Alesi e o bom de papo Gerhard Berger seriam jogados para a vala do esquecimento. Para substitui-los, o mandachuva Jean Todt tirou Michael Schumacher da Benetton por 25 milhões de dólares anuais e surpreendeu a todos quando anunciou que o segundo piloto do alemão seria ninguém menos que o baladeiro, falastrão e desagradável Eddie Irvine. O norte-irlandês era companheiro de Rubens Barrichello na Jordan e a equipe britânica recebeu uma compensação de 5 milhões de dólares referente à multa que Irvine teria de pagar por quebrar o contrato válido até 1996.
Na época, muitos se perguntaram o porquê de Barrichello não ter sido o escolhido. É verdade que Irvine vinha mostrando um desempenho até melhor do que o brasileiro em várias das corridas de 1995, mas o brasileiro ainda aparentava ser bem mais talentoso. O fato é que Rubens teve de ficar chorando as pitangas na Jordan em 1996. Uma pessoa sensata silenciaria e seguiria em frente. Mas o cara tinha de falar alguma coisa. “Eu não quis ser uma segunda opção dentro da equipe. Só corro se tiver as mesmas condições do companheiro”.
Como é que é? Então ele achava que a Ferrari, que moveu montanhas para contratar um piloto como Schumacher, tinha alguma obrigação de lhe dar um carro tão bom quanto? Um pouco de chá de realidade teria feito bem naquelas horas. Michael é Schumacher e dispensa maiores apresentações. Rubens não passava de um garoto promissor, mas totalmente imberbe. O negócio era trabalhar e pensar no futuro.
O futuro, felizmente, veio todo florido. A Ferrari reapareceu em sua vida em 1999 lhe oferecendo um tão sonhado contrato para pilotar um dos carros vermelhos a partir de 2000. Barrichello aceitou sem pensar muito. E também não pensou muito na hora de falar qual seria o seu papel: “não sou o piloto número 2. Sou o 1B”. Já é alguma coisa para alguém que não aceitava ser uma segunda opção, não é?
2- “SCHUMACHER, VIADO! SCHUMACHER, VIADO!”
Na São Paulo Indy 300 deste ano, eu e mais um monte de gente da arquibancada ficamos gritando “Otávio, viado! Otávio, viado!” quando avistamos o apresentador da Bandeirantes circulando pelo paddock. É besta, mas é divertido. Otávio Mesquita levou na brincadeira e fez um gesto indicando que estava de mal. Todos nós rimos e aplaudimos. Coros deste tipo são das melhores diversões imaturas do mundo. Somos todos crianças de idade, como dizia Simone de Beauvoir.
Agora imagine se você fica com raiva de um cara por ele ter mais talento, é convidado para uma festa da empresa deste mesmo cara e ainda puxa um coro contra ele do tipo “Fulano, viado! Fulano, viado!”. Foi exatamente o que Rubens Barrichello fez na segunda-feira seguinte ao GP do Brasil de 2008. Ex-funcionário da Ferrari, ele foi convidado para a festa de comemoração do título de construtores. O regabofe foi promovido pela própria equipe italiana. Portanto, seria o pior lugar do mundo para Barrichello aprontar alguma coisa.
Mas quem disse que ele ligou? Provavelmente meio chapado, Barrichello arrastou o próprio Felipe Massa e mais algumas pessoas e iniciou o coro meio constrangedor: “Schumacher, viado! Schumacher, viado!”. Os convidados se entreolharam e alguns até participaram sem muita convicção, mas o sentimento de “o que este cara está fazendo?” pairou no ar. Alguns podem pensar que era apenas uma brincadeira boba entre amigos. Difícil concordar com isso quando sabemos que Rubens declaradamente sente certa mágoa de Michael Schumacher.
Da mesma forma, é interessante perceber como a visão de Barrichello sobre Schumacher mudou com o passar do tempo. Em 1994, o brasileiro afirmou que Michael “sofrerá quando tiver um rival de verdade”. Nos tempos da Ferrari, Rubens sempre exaltava a amizade que parecia rolar entre os dois. “Nossa relação tem melhorado com o passar dos anos”, afirmou Barrichello em 2002. Em um intervalo de apenas seis anos, o bom amigo Schumacher virou apenas um viado digno de coro.
1- “SOU UM BRASILEIRINHO CONTRA UM MUNDO MUITO, MUITO GRANDE”
Essa daqui não teve manipulação de jornalista mal-intencionado nem nada. Foi dita em alto e bom som para a TV brasileira logo após o GP de Mônaco de 2005. Todo mundo aqui se lembra. Ah, você bateu a cabeça, ficou em coma e perdeu todas as suas memórias? Pois eu ajudo a refrescá-las.
A Ferrari vinha tendo uma temporada infernal em 2005. Tanto Rubens Barrichello como Michael Schumacher precisavam se matar a bordo de um limitadíssimo F2005 para conseguir marcar alguns pontos bobos. Em Mônaco, Schumacher entrou na pista apenas na sétima posição do campeonato. Rubens estava ainda pior, em 11º, com apenas um pódio no bolso. Os dois precisavam urgentemente de pontos, mesmo que fossem míseros.
Nas ruas de Montecarlo, foi preciso suar muito para que eles viessem. Os dois ferraristas se arrastaram no meio do pelotão durante um bom tempo e somente as circunstâncias colocaram Barrichello em sétimo e Schumacher logo atrás. Mas o alemão não estava contente. Na última passagem pela chicane de túnel, ele surpreendeu o companheiro brasileiro e fez uma belíssima ultrapassagem, tomando de supetão a sétima posição. Rubens teve de se contentar com o oitavo lugar.
Mas o paulista não estava nem um pouco contente. Não, mesmo! Logo após a corrida, Barrichello desceu do carro e foi tirar satisfações com Schumacher, que aparentou nem dar tanta bola. Depois, ao ser abordado pela mídia brasileira, falou cobras e lagartos sobre o que havia acontecido, situação que não foi vista nem mesmo no famigerado GP da Áustria de 2002. ”Eu estava perto do Ralf Schumacher e tive de tirar o pé para não bater. Aí o Michael se aproveitou e me ultrapassou. Fui falar para ele que um campeão do mundo não precisa desse tipo de coisa. Quase que os dois saem da corrida”, bradou.
Aí um repórter da TV Globo (não me perguntem quem) se aproxima e pergunta o que havia acontecido naquela ultrapassagem da última volta. Rubens dá uma explicação semelhante e finaliza a rápida entrevista com as nove palavras mais infelizes de sua carreira na Fórmula 1: “sou um brasileirinho contra um mundão muito, muito grande”. Todos nós ficamos com dó do brasileirinho. Dó por ele ter se prestado a um vitimismo patético diante das câmeras.
17 de agosto de 2012 at 19:05
Eu incluiria aquela entrevista constrangedora que ele deu no fim do GP do Brasil de 2006, vendo o Massa no alto do pódio e, com cara de quem não conseguia esconder a inveja, afirmando algo do tipo “eu tentei tanto, mas sempre fui tão injustiçado. E agora esse rabudo vai e consegue de primeira”.
Isso depois de uma corrida na qual ele largou em quinto e, sem nenhum problema e com a mesma estratégia do companheiro, terminou em sétimo, enquanto o colega de time subiu de 14º para terceiro.,
17 de agosto de 2012 at 22:40
Se não tivesse falado tanta asneira durante a carreira, talvez tivesse mais respeito daqueles que o desprezam. Ótimo piloto, mas calado.
17 de agosto de 2012 at 22:57
Tenho opinião semelhante quanto a Rubens, seu talento, sua psicologia imprópria, e quanto ao gordinho que parecia um porco. A qual gordinho vc se referia? Lembrei-me de uma meia dúzia de gordinhos diferentes vociferando contra RB. Aliás acho esse apelido Rubinho uma bosta. Claro que ele mesmo sempre promoveu esse “inho”
17 de agosto de 2012 at 23:37
Outra declaração do Rubinho, logo após a primeira pole do Massa em 2006:
“É bom ele aproveitar para comemorar agora, porque todos sabem como a Ferrari trabalha.”
Como você disse ele não consegue ficar feliz com o sucesso do próximo.
20 de agosto de 2012 at 17:13
E o que aconteceu 4 anos depois?
“Fernando is faster than you.”
Foi inveja, mas ele não falou nenhuma mentira.
18 de agosto de 2012 at 0:49
Bom é complicado .Eu amo o Rubinho desde antes do Senna Morrer. Eu sempre achei ele um Piloto Mediano,mas eu sou super fãn ,e nunca deixei de acreditar em seu talento e habilidade. .
Amo O rubinho ,mas essa boca dele mata …..=|
Rubinho Pelamor De DEus ,Não precisa falar muito ,fala pouco ,agente te entende. Mentaliza ,faz meditação ,mas para de falar,pq o Brasil te ama!!!!!!
Eu acredito,torço por vc aonde vc estiver ,mas vamos Meditar em silencio ;)
Bjus e abraços ,torço por vc pra sempre
Anne Caroline ,sua fãn desde 1993
18 de agosto de 2012 at 1:39
Rubens teve um carreira interessante nas categorias menores, mas na F1 nunca foi o que ele e a imprensa brasileira acreditava ser. E para piores solta essas besteiras. Sinceramente, acho ele insuportável.
18 de agosto de 2012 at 8:32
Provavelmente o F2005 não era tão limitado (já que o 04 e o 06 eram bons), o lance era a regra de não trocar pneu, que feriu gravemente quem usava Bridgestone.
18 de agosto de 2012 at 13:21
Sensancional este top 5, na minha opinião o Barrica é um bom piloto, tão bom quanto Berger, Patrese, Fisichella, tem talento mas não para ser campeão. O problema é que ele se acha a última bolacha do pacote.
Leonardo sobre o GP Brasil de 2006, a entrevista na entrevista constragedora e carregada de inveja ele disse o seguinte : “Ele (Massa) está ocupando um espaço que eu abri”.
Outra que eu acho o máximo foi no GP Brasil de 2004, quando ele largava na pole com aquela p… Ferrari F2004 que até ali só não havia vencido 2 gps no ano (Monaco e Spa) ele disse no grid para todo o autódromo ouvir “Vamos lá que é hoje”, e viu no que deu ……
Hoje não , hoje não, hoje sim , hoje sim ……
18 de agosto de 2012 at 17:01
Ai o link do Gordinho louco XD pra quem não sabe quem é.Rubens prometeu demais, devia ter ficado quieto e ter corrido sem pensar em pouuuhaa nenhuma, devia ter feito que nem o Piquet no fim de carreira la na f1, só zuando geral e trolando sem compromissos patrióticos toscos, talvez assim fosse menos pressionado por si mesmo e poderia ter obtido melhores resultados na carreira, podia ter mandado a ferrari se danar e ficar melhor na fita, ou no DVD já que era novidade aquela época.
18 de agosto de 2012 at 23:55
Aqui os melhores momentos do GP da Espanha de 1999, como vi no Face
20 de agosto de 2012 at 3:03
Muilto bom o seu post! Parabéns pelo blog, sempre que consigo tempo, dou uma lida.
20 de agosto de 2012 at 10:50
Existe um velho ditado nos USA que não é muito conhecido no Brasil, mas que se fosse, seria perfeitamente aplicável a esse rapaz…
“Melhor ficar calado e deixar que as pessoas pensem que voce é um idiota do que abrir a boca e elas terem certeza…”
A realidade é que Rubinho nunca foi grande coisa, tem talento para pilotar ?
Sim, até tem, mas o seu grande problema sempre foi a falta de caráter, de coerencia, e como o Piquet já disse, o cara é devagar, isso ele falou com base na telemetria do cara em comparação com a do Dick Vigarista na Ferrari, o alemão era volta após volta mais rápido que o Barrica…
A falta de caráter ficou clara em diversas situações e declarações, como as exemplificadas acima, em 2002 naquele papelão na Áustria e em outras pataquadas típicas do cara que dava aquela “sambadinha” de domingo de mahã, sem esquecer que ele também passou a rasteira no Senninha ao aceitar correr de graça na Brawn e agora, depois de ser devidamente enxotado pelo circo da F1 e ganhar uma chance na Indy ele não para de maldizer a categoria… ele tá lembrando o Prost em 1991 antes do ano sabático que reclamava de absolutamente tudo na F1 e culpava a todos por seu fracasso… só uma coisa, o Prost era tricampeão mundial, o Rubinho é o q ..???
A falta de coerencia podemos observar em suas declarações atitudes… nunca serei o numero 2… passou seis temporadas vexaminosas na Ferrari sendo mais numero 2 do que o Irvine ou qualquer jamais foi… sentindo inveja de Massa que vencia enquanto ele comia poeira do Button… invejou o Button quando este ganhava o titulo e o lazarento mal conseguia terminar as corridas… ele não conseguia por que o carro havia sido desenhado para Button e Senninha… invejou o coitado do Nico tanto que o cara perdeu o emprego pro assassino Maldonado…
E devagar basta comparar, ver o Tony andando bem… enquanto o Rubinho sofre pra andar perto do Viso que não é tudo isso… comeu poeira de quase todos os companheiros de equipe que teve… e chegou na Indy em ano de adaptação de todo mundo já que o equipamento é novo para todos, os motores são novos para todos, mas é claro que o Rubinho não vai conseguir andar bem… engraçado que quase todos os pilotos que saíram da F1 pra Indy venceram campeonatos… Emmo Fittipaldi, Mansell, Zanardi, de Ferran (piloto de testes), Bourdais… e se não venceram campeonatos, ao menos venceram corridas… Boesel, Arie Luiyndicke, Mark Blundell, Mauricio Gugelmim, Christian Fittipaldi, Max Papis, Roberto Moreno, Bruno Junqueira, Justin Wilson, Mike Conway, Ryan Briscoe (piloto de testes da Toyota), Will Power (piloto de testes da Minardi)… não existem mais desculpas, o cara simplesmente é um perdedor nato… até o Sato já fez duas poles…
Na boa, o melhor que o Rubinho faria seria abandonar o automobilismo em sua totalidade… vai jogar golfe Rubinho… lá voce pode chorar pq o Tiger Woods é tão bom…
20 de agosto de 2012 at 18:07
Se continuar muito tempo na Indy, o ditado pode se encaixar perfeitamente!
31 de agosto de 2012 at 13:05
O mais irônico do Barrichello falar tanto dos companheiros de equipe na Fórmula 1, é que quase todos eles ganharam corridas ou títulos quando correram com ele… Herbert em 99, Button 06 e 09 e o tal do Schummy em 5 anos juntos…