Eu sou daquela categoria doentia de torcedores que se simpatizam por aqueles que não podem se jactar das vitórias, do dinheiro e da fama. Copa do Mundo, pra mim, é ocasião boa para torcer por países africanos, asiáticos ou do Leste Europeu. No futebol brasileiro, só me interesso em saber sobre aquele time que está na segunda divisão do campeonato amazonense. As Olimpíadas são uma excelente oportunidade para ver as performances de Antígua e Barbuda, Tuvalu e Comores. E o automobilismo só me é fascinante do meio do grid para trás. Se o carro não consegue se classificar para o grid, então, melhor ainda. Por alguma razão neurológica, não consigo me interessar pelos vencedores.
É difícil explicar o porquê. Talvez seja aquele sentimento de comiseração quase comunista que deseja, utopicamente, ver uma competição onde todos podem ganhar. Afinal de contas, ver o Schumacher ganhando tudo e a Minardi não conseguindo um podiozinho sequer não só é chato como também um tanto quanto injusto. Deve ser isso. No fundo da minha irredutível e irascível alma, há ainda um sentimento de amor ao próximo e esperança por dias melhores para todos, ricos e pobres. Esse lirismo e esse sentimentalismo ridículo explicam o meu motivo de gostar da Eurobrun ou da Spirit, fui claro?
O Top Cinq de hoje relembra cinco dos carros que não ganham nem par ou ímpar que este daqui que escreve mais gosta. Infelizmente, deixei alguns carros muito legais de fora, como o Lola T93/30. Mas a lista está aí. E sugiro a vocês fazerem a sua. Qualquer dia, faço um Top Cinq só com as preferências rejects dos leitores. Se precisam de inspiração, http://www.f1rejects.com.
5- AGS JH27 (1991)
Em termos de beleza, eu reconheço que não serão muitos os que concordarão comigo. Além das linhas relativamente ultrapassadas, a disposição de cores ficou meio estranha. São dois tons de azul separados por linhas amarelas e vermelhas. Mais um pouco e teríamos um desses carrinhos coloridos de criança. Mas fazer o quê? Eu gostei. Embora os carros pretos da Automobiles Gonfaronnaises Sportives, utilizados entre 1989 e 1990, sejam muito bonitos, o meu preferido da minúscula equipe francesa é este aí.
O JH27 foi criado para ter competido durante todo o ano de 1991. Mas faltou dinheiro e a equipe utilizou uma versão atualizada do carro de 1990, o JH25B, durante quase todo o tempo. Após um monte de fins de semana tenebrosos com o carro antigo, a equipe finalmente conseguiu deixar dois JH27 prontinhos para seus pilotos, Fabrizio Barbazza e Gabriele Tarquini, estrearem em Monza.
Infelizmente, assim como seu antecessor, o JH27 também não prestava e tanto Barbazza quanto Tarquini ficaram a mais de 1,6 segundo atrás do último pré-classificado. Em Portugal, Barbazza sobrou novamente, mas Tarquini até conseguiu passar pela pré-classificação. Só que o JH27 não era bom o suficiente para passar pela classificação oficial e o italiano só conseguiu andar mais rápido do que os pilotos da igualmente indecente Lambo. E o sonho de participar da corrida se esvaiu.
Para o fim de semana seguinte, em Barcelona, houve mais uma novidade: a troca de Tarquini por Olivier Grouillard. O francês foi sumariamente demitido por telegrama da Fondmetal devido a um problema de desobediência ocorrido em Estoril e encontrou um espaço na equipe que chegou a colocá-lo para correr na Fórmula 3000. Olivier só achou tempo para fazer o molde de seu banco no fim de semana e tanto ele como Barbazza só conseguiram andar por algumas voltas. Sem a patética Coloni de Pedro Chaves para ficar em último, restou aos dois AGS pontearem a tabela de cabeça para baixo.
A AGS estava no bico do corvo, mas ainda assim queria disputar o GP do Japão. Empacotou seus poucos bens e mandou um único JH27, o de Fabrizio Barbazza, para lá. Mas poucos dias antes do primeiro treino, a equipe anunciou que não dava mais e abandonou a Fórmula 1. E essa foi a curta trajetória do carrinho colorido.
4- SIMTEK S941 (1994)
Essa foto foi roubada descaradamente do F1 Nostalgia do meu amigo Rianov. Apesar de ter ceifado a vida de um austríaco e de ter arrebentado um italiano, o carro é simplesmente fascinante. O formato e as cores casam de uma maneira notável, criando, talvez, o melhor conjunto visual de 1994.
Apesar de ser o primeiro carro da Simtek Grand Prix, o S941 não é o primeiro chassi da Simtek Research, empresa de engenharia que desenvolveu o S921 para a Andrea Moda e um rascunho de S931 para a natimorta Bravo. Não por acaso, o primeiro Simtek é bastante parecido com o Andrea Moda preto. Ele foi projetado pelos engenheiros Nick Wirth e Paul Crooker e pilotado por nada menos que seis pilotos.
Equipado com o antiquado motor Ford HB, o Simtek S941 era um carro conservador repleto de problemas. Apesar de dotado de boa estabilidade, ele não tinha potência alguma nas retas e era extremamente pesado. Além disso, a falta de dinheiro era grande, como pudemos perceber no uso da prosaica alavanca manual de câmbio. Na verdade, a participação da Simtek teve um peso político muito grande.
Naquela época, a Fórmula 1 já tinha muito nojinho fresco de equipe novata, ainda mais se ela não tivesse vínculos com uma grande corporação ou se não fosse uma equipe já consagrada em outras categorias. Mas a Simtek, mesmo desconhecida para a esmagadora maioria das pessoas, não teve grandes entraves para se inscrever para a temporada de 1994. O motivo? Um dos donos da equipe era exatamente Max Mosley, o presidente da FIA. E além da inscrição ter sido facilitada, a entidade ainda fez vista-grossa com relação às exigências de segurança do S941. Em outras palavras, se o S941 tivesse sido construído por qualquer outra equipe, ele teria sido barrado em um crash-test qualquer.
Mas o Simtek arroxeado pôde participar, bonitão como só ele. E o carro, de fato, era bonito pacas, roxo na parte superior e preto nas laterais. O patrocínio da MTV só serviu pra deixá-lo ainda mais interessante. É uma pena que o que lhe sobrava em beleza lhe faltava em segurança. Frágil, o Simtek tinha problemas estruturais pouco visíveis a olho nu. E a vista-grossa da FIA deixou passar um bólido que simplesmente não aguentava uma batida mais forte. E Roland Ratzenberger acabou pagando o preço maior.
3- RIAL ARC-02 (1989)
Após um bom 1988, a Rial Racing iniciava o ano de 1989 como uma das atrações do meio do pelotão. O ARC-01, criado pelo ex-Ferrari Gustav Brunner, era bastante rápido, mas tinha um tanque de gasolina minúsculo e não tinha indicador de gasolina. Era um problema ridículo demais para ser repetido no segundo carro, o ARC-02. Dessa vez, a mão santa de Brunner, que se cansou do mau-humor constante do chefão Günter Schmid, não estaria presente.
O ARC-02 foi desenvolvido por Bob Bell, ex-Brabham. Desenvolver, na verdade, é modo de falar, já que ele não passava de uma versão repaginada do ARC-01, que por sua vez era baseado no Ferrari de 1987. Ao menos, ele tinha uma aparência mais próxima dos anos 90. E a disposição de cores, com dois tons de azul, laterais brancas e a indefectível faixa branca da Marlboro, era uma das mais atraentes da polpuda temporada de 1989.
Infelizmente, o carro era muito ruim. Christian Danner, o primeiro piloto, se esforçou bastante e até conseguiu pegar três pontos na corrida de Phoenix. O segundo carro, que teve de enfrentar a pré-classificação na primeira metade do ano, só fazia número. Além do mais, o clima da equipe era péssimo, com o mercurial Schmid perdendo a paciência com todos e fazendo com que os membros fugissem da equipe como o diabo foge da cruz. Sem grandes perspectivas e sem dinheiro, restou à equipe fechar as portas no fim de 1989.
2- LOLA T97/30 (1997)
Muita gente torce o nariz para este carro, que é o mais novo dessa lista. De fato, ele é, muito provavelmente, o mais lento de todos aqui. Mas aqui vale o que eu falei pro AGS: um carro colorido com aparência de brinquedo da Fisher-Price. Branco, amarelo, azul e vermelho se encontram de uma maneira difusa e realçam o patrocínio estimado em 20 milhões de dólares da gigante dos cartões de crédito Mastercard.
Basicamente, o T97/30 deu errado porque foi feito às pressas. A Lola tinha planos muito ambiciosos para um retorno em 1998, mas a Mastercard obrigou a turma de Huntingdon a adiantar o projeto em um ano. Como o pedido veio no segundo semestre de 1996, a Lola teria apenas alguns meses para preparar um carro para a próxima temporada. Então, pegaram o T96/00 utilizado na Indy e deram uma sapecada nele, introduzindo os apêndices que lhe configuram como um carro de Fórmula 1. Diz a lenda que até mesmo algumas partes do T96/50 de Fórmula 3000 foram aproveitadas. O resultado final não parecia tão ruim, à primeira vista. Era apenas um carro de Fórmula 1 um tanto gordinho e de aparência conservadora.
Cinco chassis desse Frankenstein foram finalizados até fevereiro de 1997. Fora das pistas, tudo ia bem: os patrocinadores eram muitos e os dois pilotos, Ricardo Rosset e Vincenzo Sospiri, sorriam de orelha a orelha. Mas o sorriso acabou tão logo eles fizeram o primeiro shakedown com o T97/30, já em março de 1997. O carro não tinha sustentação aerodinâmica nenhuma, saindo de frente e de traseira o mesmo tempo. O motor Ford V8 rendia quase 100cv a menos que o da concorrência. E o câmbio… bem, o próprio Rosset falou que ele simplesmente não trocava de marcha. Você mexia na alavanca e nada acontecia. Legal, né?
Mas o fato é que o carro, aos olhos deste que escreve, era bonito. E foi para a pista tentar largar na primeira corrida de 1997, em Melbourne. O resultado? Sospiri tomou 11,6 segundos. Rosset, 12,7. E não passaram pela regra dos 107%, evidentemente. O vexame foi tão grande que a Mastercard desistiu do patrocínio dias depois e a Lola saiu pela porta dos fundos após uma única corrida.
1- ONYX ORE-1 (1989)
Este, a quem interessar possa, é o meu carro preferido. Em toda a história da Fórmula 1, não há um carro mais bonito do que o Onyx ORE-1 de 1989. E tenho dito.
Alan Jenkins, ex-McLaren e ex-Penske, foi chamado para desenhar o primeiro carro da equipe, que já tinha um bom currículo de vitórias na Fórmula 3000. O pacote inicial era o básico daquela época: motor Cosworth DFV, pneus Goodyear e um patrocínio pequeno da Marlboro. Faltava, no entanto, um patrocinador mais substancial. O belga Bertrand Gachot, o segundo piloto da equipe, sabia disso e foi atrás de um apoio na Bélgica. Acabou dando de cara com um economista com muito de gênio e tudo de louco: Jean Pierre Van Rossem. Escrevo um texto sobre ele, prometo.
Por meio de seu programa de computador, o Moneytron, Van Rossem pegava fortunas alheias, calculava prognósticos de ganhos e ia lá na NYSE nova-iorquina para investir e ver a dinheirama crescendo. Gachot entregou seus 2 milhões de dólares a Van Rossem e ele retornou com 9 milhões. A Onyx ficou muito agradecida, mas, como contrapartida, Jean-Pierre exigiu ficar com a maior parte da equipe. Com cara feia, o antigo dono Mike Earle acabou cedendo. E Van Rossem teria uma equipe só pra ele.
A Moneytron era uma marca que, na prática, não existia. Mesmo assim, Jean-Pierre foi lá e estampou alguns adesivos nos carros. A pintura, que deveria ser vermelha e branca, acabou dando lugar a um azul meio claro com trechos em branco e lilás. É uma combinação de cores bem estranha, mas acreditem: ficou muito bom no Onyx. O chassi, todo esguio e longo, também acabou chamando bastante a atenção. Diz a lenda que o sistema de absorção de choques era revolucionário. E os amortecedores utilizados eram minúsculos.
A Onyx era uma festa para o doidão belga, mas o atraso no recebimento do dinheiro fez atrasar também o desenvolvimento do carro. No fim, ele só ficou pronto no dia da apresentação oficial, que por acaso era também o dia do embarque dos carros para o Brasil, onde seria realizada a primeira etapa do campeonato. Três voltas no autódromo de Jacarepaguá e outras 31 no kartódromo (!): essa era a quilometragem total do ORE-1 antes de sua estréia.
Que foi uma bosta, com os dois carros não conseguindo largar. Mas ele não era tão ruim assim, tanto que Stefan Johansson conseguiu um quinto lugar em Paul Ricard e um inacreditável terceiro lugar em Estoril. Ainda assim, era um bólido um tanto quanto irregular: ele andava muitíssimo bem em um fim de semana, mas não conseguia sequer se pré-qualificar no outro.
Infelizmente, a equipe era uma bagunça. A cada mês, havia um dono diferente e o dinheiro era muito escasso. Em 1990, o ORE-1 ainda foi utilizado nas duas primeiras etapas, já que havia um enorme atraso no organograma de desenvolvimento do novo carro e não havia dinheiro para testes ou desenvolvimentos maiores. Uma pena. Um carro bonito como esses não pertencer a uma turma tão desorganizada.





10 de dezembro de 2010 at 17:12
A Simtek me dava a impressão de ser competente…começaram dando uma surra na Pacific, que tinha história na F-3000, no final do ano chegaram a largas na frente da Larrousse e em 2005 o Verstappen largou no meio do grid e andou um tempão na zona de pontuação na Argentina.
10 de dezembro de 2010 at 18:16
Booaaa!!!
Mesmo sendo vascaíno,também não vejo muita graça em torcer para o favorito.
Você não faz idéia do quanto que eu torço para as seleções africanas na Copa do Mundo.
Vamos ao meu Top Cinq:
5- Minardi PS03 (pintura negra)
Não era nada mais que uma atualização do PS02.
Sendo assim,não poderiam esperar muita coisa de uma atualiazação de outra carroça.
Mas a pintura escura,os detalhes em vermelho (da Trust) e verde (da Superfund) e as linhas retas e limpas me encantavam.
Verstappen ainda correu bem no Brasil,no Canadá e fez o melhor tempo de sexta em Magny-Cours.
Wilson andou bem na Malásia e na Espanha
4- Osella FA1M-E
Também é uma atualização do carro do ano anterior,o FA1M.
Os dois carros eram quas idênticos,com algumas pequenas modificações.
Mas as cores eram totalmente diferentes,enquanto que o F1AM era branco com detalhes vermelhos e laranjas da Fondmetal,o F1AM-E era bem colorido e com as mesmas cores da patrocinadora italiana.
Grouillard ainda fez alguns milagres durante o ano.
Oitavo no grid de Phoenix,graças aos pneus Pirelli.
E décimo quinto em Montreal.
Mesmo lugar onde,no ano anterior,Larini andou em segundo de Osella(!!!!).
3- Brabham BT60Y
As cores eram as clássicas da Brabham:azul e branco.
Mas o que eu gostava desse carro era um bico.
Nem sei explicar o que era aquilo,mas era muito bonito.
Os “irmãos” Brundle e Blundell até conseguiam colocar o carro para andar no meio do pelotão e fazer alguns pontinhos.
2- Eurobrun ER189B
http://img512.imageshack.us/i/1990claudiolangeseurobr.jpg/sr=1
Corrige se eu estiver errado,Verde.
Mas esse carro foi inspirado na Ferrari de 1989?
Além de cumprido,tinha o famoso bico de pato da Ferrari.
Muito bonito.
E tinha uma linda pintura prateada.
Chupa Mercedes,chupa McLaren.
Carro prateado é Eurobrun!
1- Eurobrun ER189
http://img34.imageshack.us/i/8933foiteker189judhun01.jpg/
No meu Top Cinq a Eurobrun vence e faz dobradinha!
Na equipe italiana,o ano começava em Julho e terminava em Junho.
Depois de começar o ano com a porcaria da atualização do razoável ER188,a equipe lembrou que tinha que construir um carro novo e foi dar uma passada no box da Ferrari para copiar o 640.
O resultado foi essa linda carroça laranja.
A cor,proveniente do patrocínio do…xarope de chachaceiro Jagermeister,era linda e única.
Depois de enxer a cabeça do tal xarope,Gregor Foitek foi substituido pelo hermano Oscar Larrauri.
E aí?
Tá bom o meu Top Cinq?
Existem outros carros da Zakspeed,Coloni,Jaguar,Fondmetal,Arrows…que mereciam entrar nessa lista.
Mas esses que coloquei vieram na cabeça primeiro.
Valeu!
10 de dezembro de 2010 at 18:21
Opa! Vou pensar em uma segunda versão de carros reject com sua lista aí.
10 de dezembro de 2010 at 18:24
Porra.
Seria uma honra!
11 de dezembro de 2010 at 14:58
Uma bela lista, mesmo!
10 de dezembro de 2010 at 18:17
“Gosto não se discute”… diz o ditado… seus 5 carros rejects preferidos são belos, mas na minha lista de 5 (fazendo aqui agora, mais ou menos de memória, enquanto escrevo este comentário, portanto sem rfletir muito!) entrariam:
1) Alfa Romeo 177 (tanto na versão todo vermelha quanto na versão do GP da Itália de 1979 com as faixas brancas);
2) Arrows A2 (principalmente na configuração do GP da França de 1979, aquele do duelo Arnoux-Villeneuve);
3) Ligier JS25 (de 1985), não tão “reject” assim – esse sim, na minha modesta opinião, um dos mais belos carros da história da F1!
4) Merzario A1 (tanto a versão vermelha como a preta com patrocínio de funerária, kkkkk);
5) Apollon FW(?), de 1977 (nada mais era que um carro da Williams modificado; mas gosto do visual que o carro aparentava)
Há uma porção de outros carros mas listei esse 5…
um abraço
10 de dezembro de 2010 at 18:21
Sou uma anta e escrevi errado.
O Larini andou em terceiro em Montreal e o ER189B não era nada “cumprido” e sim comprido.
10 de dezembro de 2010 at 20:22
belo texto Verde…. gostava muito da Onyx, Simtek e Rial….sobre a Rial pena q o Schimdt atrapalhava mais do q ajudava…. mas enfim…
o meu top Cinq
1 – Rial (1988)azul
2 – Modena Lambo (1991)todo azul
3 – Eurobrun (1989)todo laranja
4 – Coloni (1988) o eterno “amarelinho”
5 – Andrea Moda (1992)
abraços
10 de dezembro de 2010 at 23:15
Eba! até que enfim posso explicitar meu amor irracional a uma equipe de automobilismo que sempre foi reconhecida por ser equipe do fundão do grid. Sempre torci pra Minardi desde a primeira corrida (Nurburgring 99) e ainda tenho esperança de voltar (tá surgindo tanta lotus, quem sabe nã surge uma Minardi).
Minardi Team USA (Panoz DP 01 – Cosworth)
http://www.minarditeamusa.com/gallery/main.php?g2_view=core.DownloadItem&g2_itemId=141&g2_serialNumber=3
Em 2005 a Minardi acabou pra F1. Logo após, em 2006, Giancarlo Minardi adquiriu novamente os direitos pelo nome Minardi e foi pra F3000 européia e, posterirmente pra GP2 como Minardi Piquet Motorsports.
No mesmo ano de 2006, Paul Stoddart também fez uma nova equipe, com nome de European Minardi pra tentar entrar na F1 novamente, a tentativa foi frustrada, então foi pros EUA como Minardi Team USA pra ChampCar, que é o carro da foto. Provavelmente foi o carro mais bem sucedido da Minardi, e um dos mais bonitos também.
Minardi M02 (2000)

Meio mundo não gosta dessa pintura, eu gosto, ficou muito legal com o patrocínio da Telefonica, o carro era ruim pra danar, e os pilotos não ajudavam. Um detalhe interessante é que o motor era um Fondmetal Cosworth, que era nada mais nada menos que um Hart remanufautrado de 1997!
Minardi M193B (1993)
http://b.f1-facts.com/ul/a/5290
Sim, esse é o carro com que Fittipaldi deu o duplo twist carpado na linha de chegada de Monza 1993, pra quem se acosntumou a ver a Minardi preta, é até estranho ve-la branca mas eu acho que essa disposição de branco com linhas amarelas e detalhes pretos ficou bem legal e o carro foi apelidado de “máquina mortífera” por Fitipadi…
Minardi M195B (1995)
http://b.f1-facts.com/ul/a/5095

O M195b nada mais é que o M195 com pintura diferente e algumas leves atualizações, o que fez com que a Minardi tivesse um dos piores temporadas da F1, o que mais gosto nessa pintura, é que ela é… diferente. O carro é branco, preto e verde, fazendo a pintura ficar um pouco espalhafatosa até; mas, se olhar o carro de lado, praticamente não se aparece o verde (nada contra o criador do blog) e a pintura fica bem mais, sóbria.
Minardi PS03 (2003)
Pra mim, o carro mais bonito da Minardi, pelos mesmos motivos explicitados pelo senhor Simões, a Minardi usou duas pinturas diferentes, uma com a lateral toda preta (até Imola ) e outra com um detalhe branco no restante do ano e essas pinturas foram as que mais tiveram miniaturas vendidas até hoje da Minardi.
É isso, tem vários outros chassis bem bonitos (recomendo o M185, M194, PS04B, M188, M191(B)(L), M01) que era um dos talentos da minardi, os carros eram muito ruins, mais muito bonitos.
10 de dezembro de 2010 at 23:18
*Minardi M195B (1996)
11 de dezembro de 2010 at 0:33
Verdade… gostos não se discutem. Mas gostei dos carros que foram colocados por aqui. A minha lista seria complicada de se fazer, é certo, mas incluiria um carro que nenhum de vocês falou por aqui: o Lambo-Lamborghini de 1991!
Portanto, em contagem decresente, eis a minha lista.
5º – Rial ARC-02. O Gunther Schmid deve ser unico em todos os aspectos. Conhecem alguém que criou duas equipas de Formula 1?
4º – Lambo-Lamborghini. Merece uma história, Verde! Afinal de contas, teve Eric van de Poele, Nicola Larini e Mauro Forgheri
3º – Arrows A2. Um dos chassis mais radicais da história da Formula 1
2º – Onyx ORE-1. Excelente carro. Gostei de o ver.
1º – Simtek S941. Bonito, mas muito frágil, como todos sabemos.
11 de dezembro de 2010 at 1:26
Bom texto Verde! Também acho o Simtek S941 lindo. É um dos meus carros preferidos, apesar dessas falhas que você citou. 1994 é a minha temporada preferida, e no meu top five entram, além do Simtek S941, o Ligier JS39B e a Larrousse LH94 (mas apenas com a pintura da Kronenbourg. Apesar de também achar a pintura da Tourtel linda, ela não me parece tão simpática quanto a da Kronenbourg). Não sei se vale citar carros de equipes grandes, mas um outro carro que eu me amarro é a Ferrari F92A. Deve ter sido a pior Ferrari de todos os tempos, mas é de longe a que eu mais gosto (Caso não valha carros de equipes grandes, substituo a Ferrari pelo Lamborghini 291, de 1991). E, fechando meu top-5, está a também bela Ligier J35B. A Ligier podia não ser uma equipe de ponta, mas que sabia fazer carros bonitos, ô se sabia….
11 de dezembro de 2010 at 1:59
Eu de novo!
Pra ilustrar minha lista vão aí alguns links:
* Alfa Romeo 177

* Arrows A2

* Ligier JS25
http://b.f1-facts.com/ul/a/4111
* Merzario A1

* Apollon Fly

um abraço.
11 de dezembro de 2010 at 15:54
Com franca inspiração nas listas do Ricardo e do Arthur, vai a minha. Ordenar é que foi o problema… E percebam como gosto de carros coloridos:
5º. Alfa Romeo 177

A coisa mais difícil foi ordenar os carros. O design ‘futurista’ desse carro, a pintura… Tudo mais que ok!
4º. Arrows A22

Por que é que mais ninguém fez um carro laranja e preto depois disso, além da Spyker?
3º. Minardi M02
http://f1-facts.com/gallery/p/GMazzacane/career
Aqui o Verde vai discordar diametralmente de mim. Ele acha o carro um desastre estético. Eu acho lindo, por muito temo foi meu wallpaper no pc. Cores, cores, cores, design moderno…
2º. Simtek S941

Já repararam como o bico dele lembra a carenagem sobre as rodas do Peugeot 908 HDi FAP? E como sou tarado nesse 908… Sem acontar a pintura, combinação perfeita de cores… Pra mim, empate técnico entre ele e o…
1º. Minardi PS03

Design arrojado e esquema de cores perfeito, PERFEITO. Sem mais.
Meções honrosas para os diversos Jaguar e para o BMW Sauber F1.08, com todas as suas aletas e reentrâncias. Esse BMW é o meu favorito de todos os tempos, mas não era um reject e por isso ficou de fora… (O Verde vai me bloquear depois dessa, hehehe…)
12 de dezembro de 2010 at 2:16
5)Spirit 201
Parece a bandeira da franca, e isso ‘e muito bom, o tom de azul beira a perfeicao e o vermelho nao chama muito a atencao
4)Toyota TF102
Sempre gostei da pintura da Toyota, mas como a id’eia ‘e s’o carrocas essa se encaixa bem, era lento e belo!
3)Minardi PS05
Ultimo carro da escuderia Italiana, que conseguiu ser bonito, o contraste preto/branco combinado com um pouco de vermelho ‘e sensacional
2)Ensing N177
Nao sei se vc considera isso uma carroca, mas acho muito bonito o carro, a predominancia do preto com a propaganda em amarelo sao otimas!
1)Lotus 102
Nao so pq era uma carroca, mas esse carro foi, pra mim um dos mais bonitos de todos os tempos! a volta do verde escuro mais os detalhes em branco/amarelo sao 10!
12 de dezembro de 2010 at 11:31
Muito boa a lista.
So pra esclarecer, dois que estão na minha lista eu “roubei” descaradamente da sua…
5º Simtek S941
4º Surtees TS7
3º Lola T97/30
2º Matra MS120
1º Spyker F8-VII
29 de março de 2011 at 21:14
my list eu irei mostrar pra vcs
5-Spyker F8-VII adorei o contraste de laranja e preto
4-Hispania F110 gostei da pintura de grafite e branco que durou ate o gp da china
3-Jaguar R5 principalmente porque tinha aquele jaguar pintado nele
2-Minardi PS03 belo carro preto,verde e vermelho
1-Super Aguri SA06 bela pintura vermelha e branca
Porque não fazem mais carros com essas pinturas,hein
15 de junho de 2013 at 4:05
Minha lista:
5-Pacific PR02 (1995)
4-Prost AP01 (1998)
3-Jordan EJ15 (2005)
2-Modena (Lambo) 291 (1991, com o sidepod triangular)
1-Simtek S941 (A Simtek é uma das minhas 5 equipes favoritas da história da F1… Aquele carro roxo e preto era simplesmente maravilhoso e sim, foi a melhor pintura de 94)