MCLAREN – 9 – Como principal adversária da Red Bull, não precisou de mais do que três corridas para aproveitar uma adversidade e transformá-la em sucesso. Lewis Hamilton se aproveitou do ótimo estado de seus pneus para arrancar em direção a uma bela vitória. Menos hábil no trato com a borracha nesta corrida, Jenson Button perdeu o pódio no final. Ainda assim, uma excelente corrida. A cada bobeada da Red Bull, a sombra da equipe inglesa aparecerá com mais força.
RED BULL – 8,5 – Ainda tem o melhor carro de longe, mas já provou que não é completamente imune a problemas. Sem o KERS, os pilotos apresentam dificuldades em momentos cruciais, como a largada. Não por acaso, Sebastian Vettel começou a perder a corrida na péssima largada, na qual perdeu duas posições. Depois, com problemas de pneus, perdeu a vitória no fim. Já Mark Webber se deu bem com os pneus macios no final e se desembestou a ganhar posições. Pela primeira vez, os dois chegaram ao pódio. Muito pouco pra uma equipe que tem um carro para dobradinhas.
MERCEDES – 8,5 – Tinha um carro muito bom para essa etapa, e os dois pilotos se deram muito bem. Nico Rosberg andou bem nos treinos e chegou a liderar a corrida, só ficando para trás por uma série de problemas. Michael Schumacher também esteve bem e terminou em oitavo. A equipe parece avançar aos poucos, mas ainda precisa dar um salto maior se quiser desafiar a Ferrari.
FERRARI – 6,5 – A imprensa italiana está desolada. Os fãs choram afogados em vinho e molho ao sugo. Os dois carros da Ferrari ficaram distantes da vitória e a equipe começa a se desesperar. Felipe Massa, pela segunda vez seguida, se saiu melhor, esteve combativo e chegou a liderar. Fernando Alonso não fez nada de muito relevante. Apesar da melhora do brasileiro, ninguém na equipe está satisfeito. E quando a crise bate à porta de Maranello, as coisas desandam ainda mais.
RENAULT – 3 – A equipe insiste, por algum motivo escuso, na estupidez de mandar os pilotos para a pista nos últimos minutos de cada sessão do treino oficial. Com isso, os dois pilotos se dão mal. Para piorar, Vitaly Petrov quebrou o Renault no Q2, estacionou o carro no meio da pista e causou uma bandeira vermelha. Na corrida, nem ele e nem Nick Heidfeld fizeram nada de relevante, apesar da qualidade do carro. Petrov ainda marcou dois pontos, mas ninguém ficou muito feliz.
SAUBER – 4,5 – Os dois pilotos se envolveram nas pequenas bobagens de sempre e prejudicaram suas corridas devido a isso. Kamui Kobayashi abriu um buraco no bico de seu carro após um toque e Sergio Perez acertou o pobre Adrian Sutil. Foram os pontos baixos de um fim de semana que não foi brilhante, mas também esteve longe de ser ruim. E a equipe marcou um ponto com o décimo lugar de Kobayashi. Nada digno de aplausos.
FORCE INDIA – 4 – Esteve melhor nos treinos do que na corrida, e não marcou pontos por pouco. O novato Paul di Resta voltou a andar melhor que Adrian Sutil, o que complica um pouco a imagem do alemão. O carro esteve aquela coisa mediana de sempre, mas os pneus não facilitaram a vida de nenhum dos dois. Sutil ainda foi acertado por Sergio Perez, o que o derrubou ainda mais. Enfim, mais um fim de semana como outros.
WILLIAMS – 1 – O buraco é bem fundo, mas nada que não pode ser piorado. O carro não melhora e o avanço dos adversários ameaça mandar a Williams para o fundão do grid definitivamente. Rubens Barrichello e Pastor Maldonado conseguiram terminar a corrida pela primeira vez no ano, mas, fora isso, nada mais deu certo. Maldonado até ficou atrás do Lotus de Kovalainen. É o pior ano da equipe desde que Frank Williams saiu do fundo do grid nos anos 70.
TORO ROSSO – 1,5 – A equipe jogou no lixo sua melhor oportunidade ao não colocar corretamente o pneu traseiro direito no carro de Jaime Alguersuari em sua primeira parada. O espanhol acabou abandonando a prova com um pneu a menos, caso único de abandono na corrida. Sebastien Buemi terminou bem longe dos pontos. Péssima corrida para uma dupla que havia conseguido largar entre os dez primeiros.
LOTUS – 6,5 -A equipe anglomalaia avança lentamente, mas avança. Heikki Kovalainen fez uma ótima prova e terminou à frente de um Sauber e de um Williams. Jarno Trulli também terminou a corrida, feito notável para alguém que sempre está abandonando. E o finlandês ainda conseguiu colocar uma volta nos adversários da Virgin e da Hispania. Se as coisas continuarem avançando dessa forma, a Williams que se cuide.
VIRGIN – 3,5 – Não sai daquele patamar, de equipe que apanha da Lotus mas que não tem grandes dificuldades para bater a Hispania. A novidade foi a ótima atuação de Jerôme d’Ambrosio, que andou melhor que Timo Glock no treino oficial e na corrida. O alemão está desmotivado com um carro tão ruim. De fato, o VR02 é lamentável. Se não houver alguma mudança, a Hispania tenderá a se aproximar mais.
HISPANIA – 4,5 – Pela primeira vez, os dois carros terminaram. E Narain Karthikeyan conseguiu o feito de completar a corrida com uma única parada, o que mostra que o carro pode ser uma carroça, mas pelo menos não gasta muito pneu. Vitantonio Liuzzi tentou o mesmo, mas não teve sucesso. Ainda assim, os dois chegaram ao fim. Se as novidades prometidas para a corrida turca realmente derem certo, a equipe poderá até dar um enorme salto… à 11ª fila do grid.
CORRIDA – LEGAL, MAS O HORÁRIO… – Fiquei acordado até tarde esperando esta porcaria começar. Quando começou, o sono até que não estava forte. Na vigésima volta, eu estava piscando e torcendo para que aquela corrida acabasse logo. Na trigésima, já estava quase em coma. Daí para frente, sono REM de ótima qualidade. Pena, pois perdi um ótimo final de corrida. A primeira metade foi boa, mas a segunda parece ter sido melhor, com carros com pneus em bom estado deixando impiedosamente para trás carros com pneus em estado de petição. As ultrapassagens foram várias e nada menos que seis pilotos ocuparam a liderança em algum momento. Enfim, foi ótimo. Mas ver corrida às cinco da matina do domingo não dá…
TRANSMISSÃO – ALGO ACONTECEU? – Não vi o treino oficial e vi apenas metade da corrida. Logo, não dá pra comentar muito sobre a atuação do trio global. Dizem que Galvão Bueno estava muito mais impressionado com o sexto lugar aguerrido de Massa do que com a vitória de Hamilton. Vindo de quem vem, normal. No mais, realmente não tenho como comentar muito sobre o que aconteceu. Estou começando a achar que a Globo faria melhor se transmitisse um VT na íntegra das corridas asiáticas às nove da manhã. Duvido que ela teria menos audiência por isso.
18 de abril de 2011 at 19:21
O pior da transmissão da Globo é a reportar Mariana Becker, ela não sabe nada de F1, a maioria das coisas que ela pergunta aos pilotos a resposta tem um “mas”, “não é bem assim”, e ela ainda informa mal e de maneira errada. Ex: em todos os programas da globo ela informa que o vazamento que o Hamilton teve foi de Óleo, mas na verdade foi de combustivel. Outro ex: ela chamou os pedaços de borracha que os pneus soltam e ficam na pista de “Gremins” (é assim que se escreve?) ou macarrãozinho na giria em portugues, mas o macarrãozinho na verdade é uma deformação nos pneus que causa perda de aderencia, os pedaços se chamam “marbles” (bola de gude) já que quando frios endurecem e suja a pista.
ela é muito fraca, deve ter um bom padrinho, ou puxa muito o saco do galvão
19 de abril de 2011 at 0:29
É “Gremlins”!só que fala “Gremilins” como se tivesse um “i” entre o “m” e o “l”.
19 de abril de 2011 at 11:03
valeu
18 de abril de 2011 at 20:28
Eu quase apaguei durante a corrida umas 6 vezes, não sei porque, mas eu me animei mais com a corrida da Malásia do que com essa..
18 de abril de 2011 at 20:37
O problema é que o galvão confundiam o Vettel com Alonso e Vice-Versa
19 de abril de 2011 at 0:42
O Galvão confundi muito os pilotos,EX:ele confundiu o Algursuari e chamou ele de Buemi naquele raro momento em que ele parou no boxes e o mecânico cometeu um erro infantil que até o Zé Esquecido da Turma do Bidu não ia esquecer de botar a porca(foi a porca ou não,hein)na roda,oquei,estou exagerando,mas pô,foi um erro brutal que custou a corrida e os primeiros pontos do Alguersuari no campeonato,vacilaram,hein.
19 de abril de 2011 at 0:48
Ah,verde,vc podia botar o seu despertador pra acordar vc,eu fiz isso e quando fui dormir,durmi feito pedra e só fiquei com olheiras quando acordei ás 10:00 horas de domingo e só não durmi mais porque minha mãe me acordou.
19 de abril de 2011 at 12:16
Se nao fosse o deslize da Toro Rosso, todos os carros teriam completado a corrida. Nao sei se isso chegou a acontecer alguma vez na Formula 1.
19 de abril de 2011 at 12:34
Me lembro de Monza/2005: todos os 20 carros chegaram ao fim.
20 de abril de 2011 at 1:09
esqueceu de EUA/2005,não sei se vale,mas ué,todos os seis pilotos que correram terminaram a corrida.
25 de abril de 2011 at 11:53
também aconteceu uma vez nos tempos de antanho: GP da Holanda 1961, Zandvoort é claro, somente 15 largaram, mas todos chegaram ao final, e também não houve nenhum pit stop durante a corrida.
venceu o alemão Graff von Trips (Ferrari 156), que viria a morrer em Monza na mesma temporada.
19 de abril de 2011 at 12:50
Acho que por contrato, a Globo é obrigada a passar a corrida ao vivo.
19 de abril de 2011 at 14:44
Eu me empolguei muito com a corrida, não tive sono e só dei uma fugidinha rápida para buscar uma água. Achei a corrida realmente animada, com ultrapassagens a todo momento. Mas Galvão e cia. me irritaram demais!!! Eles não perceberam o bico quebrado do Koba, mesmo com a TV mostrando incessantemente o tal bico; não perceberam uma ultrapassagem importante no primeiro terço da corrida (não lembro exatamente qual. Acho que foi Perez sobre Webber ou algo no mesmo nível) e demoraram muito a se dar conta de que Rosberg estava na liderança e já tinha parado. A falta de atenção foi demais. E o Burti faz falta, é mais uma viz para quebrar um pouco a chatisse do Galvão.
19 de abril de 2011 at 14:45
*voz.