Para encerrar de vez o assunto da tragédia da Indy em Las Vegas, falo mais um pouco sobre o chassi Dallara utilizado na Indy. Nos últimos dias, muita gente vem comentando sobre a pretensa insegurança do carro, que teria a obrigação moral e cristã de ter evitado a morte de Dan Wheldon em um acidente no qual monoposto nenhum conseguiria fazê-lo. Admito que há gente sensata e inteligente entre os críticos – poucos. A maioria dos que reclamam é composta pelas famosas viúvas recalcadas e piradas da ChampCar, por inimigos das corridas ovais e por gente que simplesmente não gosta de automobilismo. A eles, este texto.
O bólido, que já teve versões IR3, IR4 e IR5, é um dos carros mais seguros que já existiram no automobilismo de monopostos. Ele já esteve presente em 150 corridas e registrou uma única morte, a de Wheldon. Se considerarmos uma média de 20 bólidos italianos a cada corrida entre 2003 e 2011, dizemos que o Dallara teve 3.000 chances de proporcionar um acidente fatal só nas provas. Poderíamos contabilizar também os treinos oficiais e extraoficiais, o que aumentaria ainda mais as possibilidades. Para um carro considerado homicida, até que uma morte em tantas chances não é tanta coisa assim. Por isso, a comparação numérica com um modelo de Fórmula 1, que só disputa 17, 18 ou 19 corridas por ano com dois exemplares, é descabida e desonesta.
O Top Cinq de hoje apresenta cinco diferentes tipos de acidentes no quais os pilotos saíram vivos. Alguns não estragaram nem o penteado, outros se machucaram de maneira mais séria e um até foi obrigado a se aposentar, mas todos estão inteiros e bem. Você pode argumentar que um carro tão seguro assim nunca deixaria tanta gente ferida, mas não dá para colocar toda a responsabilidade dos acidentes no Dallara, considerando que a Indy corre em pistas ovais e muitos pilotos vítimas de sua própria irresponsabilidade ou da estupidez alheia.
Só um detalhe: é óbvio que vários acidentes violentos, como os de Mike Conway e Ryan Briscoe, ficaram de fora. Quis pegar cinco casos diferentes entre si, para provar que o Dallara se saiu bem em várias situações.
5- TONY KANAAN, INDIANÁPOLIS/2009
O primeiro exemplo de acidente é também o mais comum, aquele em que o piloto bate mais ou menos de frente no muro. São muitos exemplos. Na verdade, todo piloto de oval que se preza já deve ter sofrido um acidente do tipo em alguma ocasião. É como uma espécie de batismo. Decidi utilizar um exemplo documentado em vídeo, o acidente de Tony Kanaan na 99ª volta das 500 Milhas de Indianápolis de 2009.
Tony nunca deu lá muita sorte em Indianápolis. Apesar de ter feito a pole-position da edição de 2005, o baiano que corre atualmente pela KV nunca conseguiu nada além de um segundo lugar na edição de 2004. Nos últimos anos, seu azar aumentou ainda mais e ele começou a se envolver em alguns acidentes bem infelizes. Sua sorte é que seu Dallara-Honda é bem forte e aguentou todos os seus infortúnios.
Em 2009, Kanaan conseguiu o sexto lugar no grid, posição que não é ruim em termos absolutos, mas que se tratava da pior, empatada com a da edição de 2008, obtida por ele em Indianápolis até então. Na corrida, ele conseguiu se recuperar e andou durante um bom tempo em terceiro. Mas o azar tinha de se manifestar. Na volta 99, ao entrar na reta oposta, a suspensão traseira de seu carro quebrou do nada. “Viu, Verde? Se o Dallara fosse tão seguro, isso não aconteceria”. Uma quebra de suspensão pode acontecer com qualquer carro – e realmente acontece. Falo, aqui, da segurança do carro na hora da pancada. OK?
Tony bateu a mais de 300km/h no muro. A telemetria registrou um 175G de força sobre o piloto na hora do choque. Em seguida, o carro se arrastou em alta velocidade até a curva 3, aonde bateu novamente. Kanaan desceu do carro todo desnorteado. Posteriormente, ele afirmou que chegou a bater a cabeça no muro no primeiro choque, o que o teria deixado zureta.
Kanaan chegou a dar um pulo no médico, que diagnosticou uma luxação nas costelas. Mesmo assim, deu para ele participar da corrida de Milwaukee, realizada na semana seguinte. “Foi o pior acidente da minha vida”, comentou o baiano. Sorte que aconteceu a bordo do Dallara.
4- BILLY BOAT, INDIANÁPOLIS/2003
Em 1989, ainda no comecinho das 500 Milhas de Indianápolis, o americano Kevin Cogan perdeu o controle de seu March-Cosworth após tocar o muro da reta dos boxes, rodopiou, bateu no muro interno de traseira com extrema violência e, como se não bastasse, bateu novamente de traseira na quina da mureta dos boxes. O carro avermelhado e branco de Cogan ficou quase que totalmente destruído e somente o cockpit ficou intacto, assim como o piloto. Dois anos depois, durante os treinos, o também americano Mark Dismore sofreu um acidente muito parecido. Dessa vez, a sorte não o ajudou e Dismore teve de ficar um bom tempo no hospital com um monte de ossos quebrados.
Acidentes de traseira são muito comuns na Indy, especialmente nas corridas em ovais. Quando o piloto se descontrola em uma curva, ele faz de tudo para o carro se chocar de traseira contra o muro, já que as consequências são menos piores do que uma pancada de frente. Às vezes, alguém dá o terrível azar de bater na quina da entrada dos boxes, como aconteceu com Cogan e Dismore. Há não muito tempo, Indianápolis presenciou um terceiro acidente do tipo, sofrido pelo americano Billy Boat.
Na manhã do dia 10 de maio de 2003, Boat estava na pista com seu Dallara-Chevrolet participando dos treinos livres da única corrida que ele disputaria no ano. Pouco antes do final, ele perdeu o controle do carro na entrada da curva 4 e começou a dançar um tango embriagado até a quina da entrada dos boxes. O resto é contado pelo vídeo.
Após destruir a proteção plástica da quina e a traseira de seu carro, Boat foi levado de ambulância para o hospital queixando-se de dores nas costas. Após alguns exames, os médicos concluíram que ele estava ótimo, mas vetaram sua participação nas 500 Milhas por precaução. Depois de uma pancada dessas, uma dorzinha nas costas é um lucro tremendo.
3- MARIO ANDRETTI, INDIANÁPOLIS/2003
Há alguns anos, o veteraníssimo Mario Andretti, ex-campeão da Indy e da Fórmula 1, era um dos maiores críticos da Indy Racing League. Ele considerava a categoria muito perigosa e idiota, mas decidiu deixar a birra de lado depois que seu filho Michael transferiu sua equipe da CART para a odiada concorrente em 2003.
A Andretti Green foi a Indianápolis como uma das equipes favoritas à vitória, mas temia a possibilidade de não contar com dois de seus pilotos: Dario Franchitti havia sofrido um acidente de moto alguns dias antes e Tony Kanaan havia quebrado um braço em um acidente com Scott Dixon em Motegi. Quando algo dá errado, o filho corre atrás do pai, e foi exatamente o que Michael fez. Pediu para o patriarca Mario tentar qualificar o carro verde e branco de Tony Kanaan. Na Indy, quem se classifica é o carro, e não o piloto. Se o carro 14 se classifica, por exemplo, qualquer um pode correr, desde Mickey Mouse até Rafinha Bastos.
Faltando dois minutos para acabar a sessão de treinos livres do dia 23 de maio de 2003, Andretti estava a mil em seu Dallara-Honda quando o sueco Kenny Brack sofreu um acidente entre as curvas 1 e 2. Destroços de seu carro ficaram espalhados pela pista, e quem pagou o pato com isso foi o ítalo-americano-croata. Seu carro acabou passando por cima dos destroços e, devido à desestabilização do fluxo do ar gerada sob o carro, o Dallara levantou voo e realizou uma impressionante sequência de loopings. Para sua sorte, o bichão aterrissou de pé.
Morreu, né? Foi o que todo mundo pensou na hora, mas a surpresa maior ocorreu quando ele saiu do carro ileso. Ileso da Silva. Mario foi ao centro médico e saiu de lá inteiro, andando e dando risada. Lista das terríveis consequências: pequena dor no queixo e no calcanhar. Andretti deu sorte, mas o Dallara fez bem seu serviço.
2- WILL POWER E NELSON PHILIPPE, SONOMA/2009
O pessoal fala muito dos ovais, mas se esquece que, sim, dá para ter acidentes violentos também em circuitos mistos. Em 2009, tivemos um cujas características são próximas das de um acidente em um oval: batida em T resultando em dois pilotos feridos. Os protagonistas da novela dolorida são o australiano Will Power, o dono do dedo do meio, e o francês Nelson Philippe, o dono da cabeleira.
Power e Philippe sobreviveram a um complicado acidente ocorrido no treino livre de sábado da etapa de Sonoma. Às 10h41, o francês vinha contornando a difícil curva 3A com seu assustador Dallara-Honda verde-limão quando escorregou de traseira, rodou e ficou parado com o carro atravessado no meio da pista. Philippe ficou ali, quietinho, esperando a bandeira amarela ser acionada para que os doidos não viessem com tudo. Espera inútil.
Ernesto Viso, sempre ele, foi o primeiro a passar por ali. Tentou desviar, não conseguiu e arrebentou o bico do carro de Philippe. Instantes depois, Will Power veio com o pé cravado no acelerador de seu Penske amarelado. Este demorou ainda mais para perceber algo errado e quando tentou fazer alguma coisa, acertou a lateral do carro do francês com tudo. Putz, já era.
Power não chegou a desmaiar, mas teve uma pequena concussão cerebral e ainda quebrou duas vértebras na brincadeira. Mas a preocupação maior do australiano era com Nelson Philippe, que ele acreditava ter morrido após a pancada. Para sua felicidade, o francês, que desmaiou após o acidente, só teve uma fratura exposta no pé e uma concussão cerebral. Os dois ficaram alguns dias no hospital e não correram mais naquela temporada.
Nelson Philippe sempre foi um crítico ferrenho da Indy Racing League, chegando a mostrar o dedo do meio na foto de despedida da ChampCar, que havia sido adquirida pela categoria de Tony George em 2008. Contudo, o francês foi obrigado a ceder quando percebeu que só conseguiria encontrar emprego na categoria que ele tanto desprezava. E o Dallara salvou sua vida. Não é qualquer carro que aguenta tamanha pancada em T.
1- KENNY BRACK, TEXAS/2003
214G. Recorde mundial. Este foi o valor da força gravitacional a qual o sueco Kenny Brack foi submetido durante os pouquíssimos segundos de um dos piores acidentes da história do automobilismo. Brack entrou no Guinness Book por ter sido o ser humano que sobreviveu à maior força G na história. Ele deixou para trás outro piloto de corridas, o inglês David Purley. É bom dizer: o sueco deve creditar boa parte do milagre à Dallara.
12 de outubro de 2003, Chevy 500, Texas Motor Speedway. Kenny Brack e o sul-africano Tomas Scheckter disputam uma posição lá na frente durante as últimas voltas. De repente, os dois tocam rodas. O carro de Scheckter se descontrola e fica de lado. Com isso, o de Brack acaba utilizando o bólido do rival como rampa de lançamento e decola. Em menos de um segundo, a tragédia: o Dallara-Honda do ex-campeão da IRL explode no alambrado e se transforma em uma chuva de destroços. Bandeira amarela. Silêncio geral.
Desesperados, os fiscais correm atrás daquele pedaço maior de carro. É o cockpit, que está milagrosamente intacto por dentro. O piloto está lá, desmaiado, mas não morto. Ainda dá para salvar alguma coisa. Os médicos correm para o Parkland Memorial Hospital. O diagnóstico é extenso: concussão, ferimentos no rosto e fraturas nos dois tornozelos, no fêmur direito, no úmero direito e na terceira vértebra cervical. Ufa.
Brack ficou no hospital durante dezenove meses e passou por nada menos que oito grandes cirurgias, além de várias outras menores. No seu primeiro mês no hospital, teve de ser operado às pressas devido à formação de um coágulo quase letal em seu pulmão. Foi difícil, mas ele sobreviveu. Em 2005, disputou as 500 Milhas de Indianápolis e obteve a maior média nos treinos oficiais. Kenny tem de agradecer a Gianpaolo Dallara, o criador dos “carros assassinos” por ainda estar aqui.
21 de outubro de 2011 at 19:45
Me lembro quando o Zanardi sofreu o acidente na Alemanha em 2001, um monte de gente disse que o carro era inseguro, que a Indy era exterminadora de pilotos etc e tal. Agora a gente escuta a mesma historia de novo. Nem os carros da fórmula 1, que dizem ser os mais seguros do mundo, salvam alguem da morte com uma pancada na cabeça, igual o Wheldon sofreu. O Dallara tá provado é seguro, e ano que vem será ainda mais na minha opinião.
22 de outubro de 2011 at 17:00
O Zanardi sofreu o acidente com um Lola-Ford da CART, não com um Dallara da IRL.
25 de outubro de 2011 at 9:52
Zanardi corria com um Reynard/Honda para ser mais preciso, em 2001
21 de outubro de 2011 at 19:52
O Mariozão está vivo por obra do acaso. Se o carro tivesse caído 2 metros mais pra fora, ou seja, em cima da barreira, tchau e bênção.
21 de outubro de 2011 at 20:30
Cara… sabia que o acidente do Kenny Brack tinha sido feio,mas não TANTO assim.Ele deve ter ficado amigo de alguns médicos e enfermeiras naquele hospital.
21 de outubro de 2011 at 23:42
As pessoas reclamam de barriga cheia. Infelizmente aconteceu com o Dan Wheldon, como aconteceu com o Paul Dana e Tony Renna, mas são infelicidades que podem acontecer a qualquer momento de nossas vidas, ainda mais no automobilismo, que é um esporte que representa risco elevado.
Mas que é inegável o “heroísmo” do Dallara, isso é. Esperemos 2012 para ver se o carro que Dan Wheldon não terá a chance de correr, mesmo sendo testado por ele, salvará mais alguém.
22 de outubro de 2011 at 1:17
Me convenceu de que o carro é bem seguro. Agora, na sua opinião, Verde, qual monoposto é mais seguro? E se fosse por a segurança dos F1 cara a cara com os Dallara? Qual se sairia melhor segundo você?
22 de outubro de 2011 at 2:19
Como você já havia dito em outra ocasião, é mais fácil morrer num Uno 1.0 se acidentando a 80 km/h do que numa corrida a 300 km/h, mas fala sério, só pelo fato de ter resistido àquele acidente do Brack não há como argumentar contra a segurança do Dallara.
22 de outubro de 2011 at 11:15
pessoalmente, eu odeio esse carro da dallara.
muito feio. feido demais!! fico feliz que está saindo…
mas é com certeza o mais seguro do mundo dos monopostos.
muito se fala do santantonio do dan weldon, mas repare que o carro do brack RODA COMO UM PIÃO sobre o santantonio!!
20 seg depois ele ta acordado e tira o volante do carro para poder ser retirado do carro.
queria ver se algum carro de f1 sobreviveria ao acidente do KENNY BRACK, por exemplo.
22 de outubro de 2011 at 18:07
Tambem nunca fui muito fâ do Dallara, mas o que ele resistiu no acidente do Kenny Brack foi incrivel. Isso prova muito sobre a resisitencia e segurança dos chassis da empresa de Gianpaolo Dallara.
22 de outubro de 2011 at 12:17
o que interessa é quem em 27 anos a formula 1 matou a mesma quantidade de pilotos que a indy em 8 anos,quer comparar segurança,por favor,a indy é MUITO insegura,morte toda a hora,gosto muito do seu blog e respeito sua opinião mais acho que voce esta sendo infeliz nas suas opinioes sobre a morte de dan, a indy matou 7 pilotos apos senna e vc vem discutir seguranca,a formula 1 parou de matar desde 1982,depois disso so ocorreram 3 mortes,fato é a indy é uma vergonha e deveriam acabar com essa categoria sanguinaria,espero que sigam o exemplo da formula 1
antes que fale qualquer coisa,adoro seu blog,mais achei infeliz a sua opinião sobre a morte de dan,Vlw
22 de outubro de 2011 at 14:57
Tranquilo. Aqui é um espaço democrático, desde que sem ofensas.
Mas discordo da sua posição, heh.
22 de outubro de 2011 at 15:43
tudo bem so quis deixar claro que discordo da sua posição mais nem por isso desgosto do seu trabalho,alias adoro o Top Cinq,melhor coluna do blog,vlw verde
22 de outubro de 2011 at 18:03
Ok, mas discordo do que diz, o automobilismo é um esporte propenso a morte, por mais que haja a segurança que exista, sempre havera mortes e este risco.
Abraços
Ramon Mendes
3 de novembro de 2011 at 22:23
eu já assisti pessoalmente 500m Nos EUA e já assisti F-1, quase dormi na corrida da F-1….e quase tive um orgasmo na Indy, o perigo da indy esta nos Ovais e não nos carros, mas graças a deus a indy vai continuar e é claro melhorando sempre.
Dan Wheldon morreu por uma fatalidade, a cabeça dele batou no muro pq ele bateu de ponta cabeça, isso não teria acontecido em um cirquito travado.
a culpa de tudo foi da organização que colocou 33 carros em um cirquito de 1.5 M, e 5 milhões em jogo para o convidado vencedor da corrida, pilotos que não estavão correndo a temporada regular, e foi um desses pilotos que provocou o acidente.
22 de outubro de 2011 at 21:18
Gostei particularmente deste pedaço: “Se o carro 14 se classifica, por exemplo, qualquer um pode correr, desde Mickey Mouse até Rafinha Bastos.” hahaha
Fica zoando o Mickey Mouse, ele é menino prodígio, hein?
Excelente texto e adorei o acidente do primeiro lugar. Sorte em o piloto estar vivo.
23 de outubro de 2011 at 22:23
Na posição de fã(ex-fã? Ou posso continuar ser fã de algo extinto?) da extinta Champ Car, sim, argumentei contra os Dallara usando a segurança como exemplo. Porém, analisando friamente, não é um fator.
Mas que esse carro é feio e com aerodinâmica bem ruim, ah é.
24 de outubro de 2011 at 7:09
Concordo. Nesse caso, acho o Panoz da ChampCar bem mais bonito e mais eficiente aerodinamicamente.
24 de outubro de 2011 at 22:04
Sim, é ainda tinha a vantagem do chassi custar menos que o IR05. Pena que ficou esquecido depois da junção. (Nota: O próprio Don Panoz disse que o DP01 era adaptável p/ os ovais)
23 de outubro de 2011 at 23:33
muito bom o blog
24 de outubro de 2011 at 22:19
Gente se estabacando e discutindo acerca de acidentes com o Dallara e o Marco Simoncelli morrendo em corrida de motocicletas. Talvez a banalização momentânea da morte em corridas me faça refletir um pouco sobre em que é seguro correr e sobre em que não é.
17 de abril de 2012 at 23:34
Opa acho que esqueceu de Paul Dana que morreu no warmup do grande premio de Homested Miame que abriria a temporada de 2006, de resto concordo em numero genero e grau,
27 de maio de 2013 at 14:48
Também é impossível fazer um carro que seja seguro a ponto de não acontecer nada com o piloto.
27 de maio de 2013 at 23:31
No vídeo do Mario, eu imagino a situação: Vc tá passando com seu carro por trás da arquibancada e diz: “Vou olhar pro lado e ver se dá pra olhar alguma coisa na pista”. Então vc passa e vê a sombra de um carro voando na pista… Imagina o q o motorista do carro deve ter pensado quando viu a cena descrita acima em 1:03… Hehehe…
Eu ainda fico impressionado quando eu vejo o acidente de Brack no Texas. Essa é a prova real de como esse Dallara era seguro…
E sobre ele ser feio, eu nunca o achei feio… Mas a versão pós -2012 é bem mais bonita.