Eu realmente estou meio sem inspiração nestes dias para um Top Cinq. Afinal, não há nenhum assunto legal que valha a pena hoje. Falar de Vettel, Button ou Hamilton já encheu o saco, convenhamos. Por isso, faço uma viagem pelo tempo. Eu já tinha feito listas sobre meus cinco carros favoritos lá no fundão e lá no meião do grid há algum tempo. Hoje, volto a fazer uma lista dessas.
Dessa vez, comento um pouco sobre cinco dos carros de ponta que eu mais gosto. Só um detalhe: nenhum deles foi campeão de pilotos ou construtores. Estes foram bólidos muito velozes que permitiram grandes resultados, mas não o título. Em alguns casos, faltou um pouco mais de velocidade. Em outros, faltou confiabilidade. Em outros, faltou piloto. O caso é que o pacote nunca estava fechado. Mas sobrou beleza.
Então, vejam a lista e digam o que acham. Só uns parênteses: não, não coloquei nenhuma Lotus preta e dourada patrocinada pela John Player Special. Nada contra a Lotus, acho a lendária pintura sensacional, mas tenho outros carros em minha preferência. Confiram aí:
5- BRABHAM BT54 (1985)
Em 1985, o então bicampeão mundial Nelson Piquet já estava meio que de saco cheio da Brabham. Embora ficasse maravilhado com a imponente estrutura da equipe, achasse o bigode de Gordon Murray um luxo e admirasse a capacidade de Bernie Ecclestone em sugar os outros com contratos leoninos, Piquet já havia chegado a um ponto em que precisava de novos ares. Ele continuaria na equipe naquele ano, mas já procurava uma nova casa para 1986.
Além disso, a Brabham passava por um período meio conturbado em termos financeiros: a Parmalat havia abandonado a equipe no final da temporada de 1984 e ela ficou um tempo sem um patrocinador principal antes de conseguir um acordo com a Olivetti. Antes das máquinas de escrever italianas, a mídia dizia que a Brabham seria vendida à Ford e teria como patrocinador principal as caríssimas garrafinhas de água da Perrier. Quer dizer, incertezas demais para uma equipe só. Que acabou não conseguindo fazer um carro à altura da igualmente poderosa McLaren.
Vamos falar do BT54, então. Desenvolvido pelo egrégio Gordon Murray, o Brabham BT54 tinha como grande novidade técnica a adoção dos pneus Pirelli em substituição aos Michelin do ano anterior. Muita gente contestou a escolha, já que as demais equipes de ponta utilizavam Goodyear, mas Bernie Ecclestone só fazia suas escolhas baseado em questões econômicas, como sempre. Borracharia à parte, milhões de dólares foram gastos no desenvolvimento do novo chassi e de um novo sistema de transmissão. O motor ainda era o BMW, que alcançava 800cv na corrida e mais de 1.000cv nos treinos oficiais. Na pré-temporada, o otimismo era explícito. “Este carro é muito mais fácil de pilotar que o anterior”, garantiu Piquet. “Ele é ao menos um segundo mais veloz que o carro do ano passado”, celebrou o chefe Herbie Blash.
Infelizmente, as boas expectativas não corresponderam à realidade. Piquet teve uma temporada terrível, marcou apenas 21 pontos e ganhou apenas uma única corrida, o GP da França em Paul Ricard. O grande calcanhar de Aquiles do BT54 eram justamente os pneus Pirelli, muito ruins em pistas mais abrasivas, na chuva ou em temperaturas mais baixas. O novo câmbio também era extremamente frágil e quebrou bastante nas mãos de Piquet e de seus companheiros, François Hesnault no início da temporada e Marc Surer no final. O chassi, no entanto, era muito bom e funcionava muito bem em pistas velozes. A receita para a vitória em Paul Ricard estava aí: chassi bom em pistas de alta, motor BMW potentíssimo, pneus adequados para uma pista pouco abrasiva e muito quente e piloto com ótimo retrospecto nos traçados velozes. O restante do ano, todavia, foi muito fraco. Registro aí as linhas modernas e a clássica combinação de cores da equipe. Para mim, a Brabham faz até mais falta que a Lotus.
4- MCLAREN MP4/20 (2005)
Um carro absurdamente bonito e que me passava enorme sensação de velocidade. Este era o McLaren MP4/20, utilizado pela equipe inglesa na temporada de 2005. Eu não sou desses que conseguem captar detalhes de comportamento de um bólido facilmente. No entanto, especialmente nos treinos classificatórios, a diferença entre o MP4/20 dos outros carros era gritante. O carro prateado e preto freava depois e reacelerava antes de qualquer outro carro, parecia contornar as curvas de baixa e média velocidade totalmente acelerado e cruzava as retas como um tiro de rifle. Não me assusta o fato de ter galgado dez vitórias, oito poles e doze voltas mais rápidas.
O MP4/20 foi um dos últimos carros desenvolvidos por Adrian Newey na McLaren. Após o fracasso retumbante do MP4/19 em 2004, Newey decidiu criar um carro do zero a partir das novas regras da temporada que viria. Entre elas, a vida útil do motor deveria ser estendida de um para dois fins de semana de corrida, a asa dianteira deveria ser mais alta, a asa traseira deveria ser menor e, o mais importante, as trocas de pneus estariam abolidas durante a corrida. O piloto completaria os 300km de prova com o mesmo jogo de pneus. Em 2005, a confiabilidade era um fator bem mais importante que a velocidade. Foi aí que a McLaren perdeu.
O carro teve sua asa dianteira levantada em 5cm, a altura do difusor traseiro diminuída para 12,5cm e a asa traseira afastada em 15cm. Um novo conjunto de suspensões foi desenvolvido para reduzir ao máximo o consumo dos pneus Michelin. Além disso, a equipe inovaria com um par de asas colocado nas laterais superiores. Pelo formato das asinhas, o MP4/20 ganhou um quê de barco viking. Muita gente achou feio. Eu gostei.
O carro realmente ficou rápido, embora tenha perdido tanto em confiabilidade quanto em performance para a Renault nas primeiras corridas. Com o passar das provas, a velocidade aumentou drasticamente, mas os problemas mecânicos continuaram. O motor Mercedes foi um das partes mais complicadas: ele era muito potente, mas quebrava demais. Estes problemas de motor afetaram os treinos de classificação de Kimi Räikkönen em Magny-Cours, Hockenheim, Monza e Suzuka. Mas o mais assustador foi a quebra da suspensão dianteira na última volta do GP da Europa, corrida na qual Kimi liderou quase de ponta a ponta. A suspensão explodiu após o carro sofrer com vibrações fortíssimas em decorrência do desgaste dos pneus nas últimas voltas. Enfim, muito contratempos para um carro tão bonito.
3- WILLIAMS FW14 (1991)
Em certa ocasião, Riccardo Patrese comentou que o Williams FW14 chegava a ser desconfortável de tão rápido que era nas curvas. O italiano tinha toda a razão. Este belíssimo carro azul, amarelo e branco, desenvolvido pelo inabalável Adrian Newey, foi um dos mais sofisticados e velozes da história da categoria. Ele só não ganhou os títulos de pilotos e construtores de 1991 porque teve como adversário maior Ayrton Senna. Nigel Mansell e Riccardo Patrese, os dois pilotos, precisavam de um carro ainda melhor para bater o brasileiro. E ainda há quem me xingue por contestar o Leão.
O FW14 era bom demais. Teve seus problemas de confiabilidade no início da temporada, mas era um carro para ser campeão do mundo com folga. Para começar, o motor V10 da Renault pesava apenas 136kg (bem menos que o Honda V12, por exemplo) e rendia por volta de 750cv. A gasolina especial Elf era considerada a melhor da Fórmula 1. A suspensão ainda não era ativa, mas já estava toda preparada para receber o sistema em 1992. O câmbio, de seis marchas, era semiautomático. O bico, embora diretamente ligado à asa dianteira, era razoavelmente alto, característica criada por Newey na March que permitia uma penetração otimizada do fluxo de ar. A refinada parte traseira finalizava o trajeto suave do fluxo. O radiador era menor e mais compacto, de modo a reduzir o peso. Não havia defeitos. Era um carro aerodinamicamente impecável dotado de um motor perfeito e uma gasolina poderosa.
Pode-se dizer que o grande problema do FW14 foi a confiabilidade do câmbio semiautomático no início do ano. Em Phoenix, os próprios Nigel Mansell e Riccardo Patrese declararam no briefing dos pilotos, realizado horas antes da largada, que os dois carros teriam quebras nas marchas mais altas do sistema de transmissão. Não deu outra: o câmbio deixou os dois na mão. Mas a Williams não demorou muito para resolver o problema e, uma vez solucionado, o FW14 simplesmente esmigalhou a McLaren especialmente no meio da temporada.
Infelizmente para a equipe de Frank Williams, Mansell não conseguiu se aproximar o suficiente de Ayrton Senna na pontuação e ainda cometeu um erro fatal em Suzuka, o que garantiu o terceiro título ao paulistano. Com o perdão dos fãs de Nigel e Riccardo, o maior problema do belíssimo carro estava justamente entre o banco e o volante.
2- BENETTON B188 (1988)
Já devo ter comentado aqui que gosto muito de monopostos com pinturas cheias de cores diferentes. Desde criança, sempre gostei desse negócio de cores. Não por acaso, duas das minhas equipes favoritas naquela época eram as sempre coloridas Benetton e Larrousse. Mas foi a primeira, que representava uma das maiores grifes de roupas do planeta, que ficou com a fama de ter os visuais mais inusitados do grid. No fim dos anos 80, a “United Colors of Benetton” colocava nos grids da Fórmula 1 dois carros com pintura verde, amarela, vermelha e azul. Não há como não gostar disso.
O Benetton B188 foi o mais bonito dos carros de Luciano Benetton, ao meu ver. Em 1988, este foi considerado um dos chassis mais harmônicos e sofisticados de todo o grid. Vale lembrar que o McLaren MP4/4 basicamente aproveitava a ideia do “carro-skate” desenvolvida por Gordon Murray na Brabham em 1986 e tanto o Ferrari 88C como o Lotus 100T eram chassis tenebrosamente ruins. Só que faltou ao Benetton o que estes três outros carros tinham: um motor turbo. O B188 utilizava um Ford Cosworth DFR V8 de cinco cilindros por válvula, com cabeçote desenvolvido pela Yamaha. Em termos de velocidade em reta e em curvas velozes, não dava para sonhar em competir com os motores turbinados da Honda e da Ferrari.
O projetista sul-africano Rory Byrne conseguiu compensar a falta de fôlego com um chassi tão bonito quanto competente. Baseado no Benetton B187 do ano anterior, ele tinha algumas soluções bem interessantes. Como o regulamento de 1988 exigia que os pés do piloto deveriam ficar atrás do eixo dianteiro, Byrne deu um jeito de empurrar para trás a posição do piloto sem aumentar a distância entre eixos. Ele decidiu refazer todo o sistema de suspensões dianteiras e ainda criou um esquema de amortecedores que ficavam dentro do nariz do carro. Além disso, o B188 teria um inovador sistema de transmissão longitudinal cujas dimensões eram tão compactas quanto às de um convencional sistema transversal. Por fim, o bico foi bastante afilado – tendência copiada posteriormente por outras equipes.
Os subestimados Thierry Boutsen e Alessandro Nannini lograram realizar um bom ano com o belíssimo B188. Boutsen, mais constante e mais conservador, conseguiu cinco pódios e terminou o ano em quarto. Nannini, muito mais agressivo, obteve apenas dois pódios, mas chamou a atenção de muita gente com corridas arrojadas e belas disputas. A Benetton terminou o ano como a terceira colocada, tendo um carro tão reverenciado quanto o impecável MP4/4. Com a vantagem de ser bem mais bonito.
1- FERRARI 640 (1989)
Eu não gosto da Ferrari. Nunca fui muito fã. Sendo bem injusto com o notório entusiasta da velocidade Enzo Ferrari, sua marca sempre esteve associada aos novos-ricos que viajam para Miami para comprar duas dúzias de tênis Nike. E eu também não sou muito fã de carros avermelhados – é uma cor meio saturada, sabe? Mas devo dizer que um dos meus bólidos de Fórmula 1 preferidos de todos os tempos é a Ferrari 640 pilotada por Nigel Mansell e Gerhard Berger em 1989.
Eu olho para este carro e não sei definir bem o que sinto por ele. É como se tudo aquilo que Enzo Ferrari esperasse de um veículo de competições estivesse materializado ali. A cor vermelha, forte e sóbria. A suavidade das linhas aerodinâmicas, que forma um único corpo homogêneo apelidado de “garrafa de Coca-Cola”. O motor V12, de ronco bravo e rasgado. A tecnologia, materializada no revolucionário câmbio semiautomático. As asas pretas. Os poucos patrocinadores, quase todos relacionados ao mundo automobilístico. O vivaz cavalo voador. Os belos capacetes de Berger e Mansell são a cereja do bolo. Que me perdoe a Williams FW14, mas o carro de Fórmula 1 perfeito é o 640.
John Barnard foi o grande responsável pela belezinha. São tantas novidades em relação ao infeliz 88C do ano anterior que fica até difícil apresenta-las em tão pouco espaço. Para começar, o harmônico chassi tinha um formato que lhe garantiu o apelido de “garrafa de Coca-Cola” citado lá em cima. Ele começava com um bico fino, afiado e retangular, abria-se com uma lateral alta, estreita e de formato convexo que se afunilava gradativamente até a parte traseira, também retangular. É impossível não achar este desenho bonito. Impossível.
O tanque de combustível era dividido em três: uma parte no meio do chassi e as outras duas posicionadas nas duas laterais, o que explica o fato delas serem altas. Para comportar estes tanques, os radiadores foram diminuídos. A entrada de ar ficava posicionada nas laterais, mas John Barnard decidiu colocá-la no santantônio a partir do GP do México. O sistema de amortecedores também era inovador, com as molas posicionadas horizontalmente dentro do bico e sobre o câmbio. O motor V12 retornava a cena, produzindo animadores 660cv.
Mas a melhor novidade da Ferrari 640 era, sem dúvida, o sistema de câmbio semiautomático, uma das maiores revoluções da história da Fórmula 1. Ele substituía a alavanca por duas borboletas posicionadas atrás do volante. Para subir uma marcha, bastava apertar a borboleta da direita. Para descer, bastava apertar a da esquerda. Simples, como em uma moto. Mas mesmo uma coisa simples dessas confundiu a cabeça do nosso querido Nigel Mansell, sujeito canhoto e meio atrapalhado. A Ferrari resolveu o problema entregando-lhe duas luvas com cores diferentes. Para subir uma marcha, cor tal. Para descer, a outra cor. Agora, sim
Mal sabia a equipe que este seria o menor dos problemas relacionados à transmissão semiautomática. Graças a ela, a Ferrari teve um enorme número de abandonos durante o ano, notadamente com Gerhard Berger. Mesmo assim, a escuderia conseguiu vencer duas corridas com Mansell em Jacarepaguá e em Hungaroring e outra com Berger no Estoril. Fora que foi a equipe que, de longe, mais deu trabalho à McLaren em termos de desempenho. Se o 640 não tivesse quebrado tanto, a escuderia italiana não teria ficado 18 pontos atrás da Williams no campeonato.
Paciência. O que resta é contemplar a beleza do carro.
Coloquem suas listas. Prometo que faço um Top Cinq com os carros mais escolhidos. Prometo.
7 de outubro de 2011 at 17:49
Todos carros muito bonitos, mas fico com um sabor amargo na boca ,só de lembrar o MCLAREN MP4/20, deixando o Kimi tantas vezes a pé. Acho que os motores Mercedes devem uns 2 campeonatos pro Kimi.
Excelente post… como de hábito.
7 de outubro de 2011 at 18:11
Da sua lista, eu concordo em quase tudo.
Só retiraria a Brabham pra incluir a McLaren-Ford de 1993.
Um abraço e belo post.
8 de outubro de 2011 at 2:16
O McLaren de 93 estava bem longe de ser um carro de ponta. Conseguiu resultados expressivos unicamente porque tinha o maior piloto de todos os tempos ao volante.
9 de outubro de 2012 at 9:26
A Brabham em 1985 se tivesse um piloto como o Prost teria disputado o título, verdade que o pneu Pirelli era inferior, mas o chassis era ótimo (do Muray) e o motor BMW tinha 30 cvs a mais que o segundo motor mais potente, os motores BMW eram poderosos até 1985 porque o consumo não era tão importante, já em 1986 estes motores, assim como os Renault decaíram muito porque só podia gastar 195 litros de combustível, Os BMW e Renault eram motores muito antigos derivados de carros de rua, ja os TAG que era de 1984 e os modernos Hondas que surgiram em fins de 1985, no lugar dos antigos Hondas, tinham vantagens, em dimensões e consumo, o Prost é muito superior ao Piquet como piloto, basta ver o que ele fez com 5 campeões mundiais todos foram humilhados pelo Francês (excessão do Senna) como o Piquet não conseguiu dominar totalmente o Mansell na Williams, a prova disto é que ele teve que sair de lá, Mansell era mais rápido, mas Piquet errava menos. Olha o que o Francês fez com o Mansell na Ferari era muito mais rápido e errava menos, quanto ao Mclaren-Ford 1993 era um carro muito ruim, o próprio Jo Ramirez, mecânico da Mclaren, disse que ele não era competitivo. O Senna venceu 5 corridas na sorte, por que choveu muito em 1993. Como o Ford HB7 da Mclaren vai descontar 80 cavalos de uma Williams-Renault ou Ferrari, ou mesmo Beneton-Ford HB8 que tinha 30 cavalos a mais que o Ford HB7 da Mclaren, em 1994 o novo motor Ford Zetec melhorou bastante e tinha só 30 cavalos a menos que o Renault e a Beneton se tornou competitiva.
20 de janeiro de 2016 at 10:41
Sinto muito amigo, concordo em parte com vc. Piquet era excelente piloto e não foi habilidade e sim razões técnicas que o tiraram de ganhar outros títulos, veja o quadro geral de classificação dos anos 80. Mesmo com carros inferiores, Piquet estava no páreo em todas. Veja a corrida de 1986 e a ultrapassagem de Piquet sobre Prost já de Maclaren em Jacarépagua.
Senna era muito bom, mas morreu, mas ninguém sabe na verdade por quê – se foi carro ou piloto.
7 de outubro de 2011 at 18:21
Seria massa se vc fizesse um Top Cinq com as pinturas mais belas e depois as mais feias da NASCAR. Aí sim vc teria trabalho, rsrs.
Abraço, até o próximo post.
7 de outubro de 2011 at 18:36
São os que tem a pintura mais legal,sobre desempenho,whatever.. rs
5º – Arrows A21
4º – Benetton B194
3º – McLaren MP4/14
2º – Jordan EJ10
1º – Lotus 109
27 de junho de 2013 at 21:36
O Benetton B194, pra mim, foi campeão por ter Schummy a bordo, se tivesse outro piloto como os do #6, eles não fariam valer o bom carro. De qualquer forma, foi campeão. O Lotus 109, que me desculpe a bela montadora inglesa, era um carro que, apesar de ser bonito, era uma bela bosta. O motor Mugen-Honda não ajudava e alguns pilotos tbm.
Esses dois carros deveriam ser excluídos da lista e, em seus lugares, entrariam a Jordan 199 e Williams FW25 (sem o bico horroroso).
7 de outubro de 2011 at 19:09
1- Ligier JS11 1979
2- Brabham Alfa Romeu (os vermelhos) 1978
3- Lotus 1979 (o verde, sem patrocinio da John Special Player)
4- McLaren mp4/8 (1993)
5- Renault RE30B 1982 (Gordini-turbo)
Bom, é complicado
7 de outubro de 2011 at 19:10
Complicado fazer a lista claro, mas escolhi esses carros pra falar um pouco mais dos tempos mais antigos do que os que vocês escolheu Verde. Seria interessante apontar os carros dessa epoca. Abraço!
7 de outubro de 2011 at 20:14
1-Jordan199(1999)
2-March(1988)
3-Williams(1990)
4-Tyrrell(1990)
5-Lotus(1986)
7 de outubro de 2011 at 20:17
Muito bom post!
Minha lista de carros de ponta é um pouco mais contemporânea:
1: McLaren-Mercedes MP4/15
2: Stewart-Ford SF3
3: Ferrari 412T
4: BAR-Honda 006
5: Arrows-Supertec A21
7 de outubro de 2011 at 23:20
5-Honda RA106
4-BAR 006
3-BMW F1.07
2-BMW F1.08
1-March 881
8 de outubro de 2011 at 1:32
Vou botar um extra,Toro Rosso STR3.
7 de outubro de 2011 at 23:28
Meus top 5
Toro Rosso Ferrari STR02 (2007)
Arrows Ford – Cosworth A2 (1979)
Sauber Mercedes C12 (1993)
Fittipaldi Ford – Cosworth FD04 (1076)
Arrows Asiatech A22 (2001)
8 de outubro de 2011 at 2:18
belo texto, agora falta o top cinq dos pilotos que foram campeoes sem o melhor carro
22 de fevereiro de 2012 at 10:35
Boa Idéia!!!
8 de outubro de 2011 at 4:53
Verde, falando da Williams de 91, não foi campeã porque:
–> Senna abriu 30×0 nas 3 primeiras corridas. E Mansell fez 0 pontos sem ter a menor culpa nisso. Em Interlagos Mansell perdeu 14 pontos pelo câmbio, 10 porque venceria e 4 porque Senna subiu de 2º para 1º. Talvez até outros 6, não sei se Senna teria toda àquela garra para chegar em segundo…mas 14 é certo.
–> Antes do GP do Japão, ou seja, após 14 corridas, Mansell tinha reduzido a diferença para 16.
–> No Canadá Mansell perdeu 9 pontos por quebra. Considero lenda essa história de que o Mansell desligou o carro por acidente…sei lá, não consigo imaginar um botão “auto-destruir” num F1. Até um reset eu imagino, bem escondido…e um reset não tiraria a vitória do Mansell, desde que o carro ligasse em 50 segundos.
–> No Estoril perdeu 12 pontos por culpa do pit “ferrariano” da Williams. 10 por ter sido desclassificado, 2 porque Senna suboiu de 3º para 2º
Penso que, apesar de Senna ter sido o melhor do ano, Mansell também fez um grande campeonato.
8 de outubro de 2011 at 12:31
Meu Top Cinq, independente de desempenho:
5 – AGS (1987)
4 – Coloni (1989/1990)
3 – Benetton (1991)
2 – Forti Corse
1 – Andrea Moda (1992)
8 de outubro de 2011 at 19:19
Eu tive o privilégio de assistir ao GP Brasil de 1989 quando eu tinha apenas 17 anos. Posso afirmar que a Ferrari 640 foi tudo como vc descreveu. Um detalhe inesquecível era o zunido do motor, dava para saber que a Ferrari estava na pista quando eu estava na fila do lado de fora do autódromo. Todo mundo na fila comentava o barulho do motor, ficávamos arrepiado!!!
Até hoje lembro do barulho, sabe como uma música maravilhosa fica na memória? Era o ronco daquele motor! Mágico, simplesmente mágico…
Naquela corrida tinha outro ronco de motor muito bonito, diferente de todos na pista, que era o Lamborguini V12. Não lembro em qual equipe andava, mas era uma das do fundão. A McLaren do Senna era simplesmente mais veloz que qualquer outro F1 que estava lá, e a imagem do Senna, saindo do “S” dele, foi fabuloso, era o único piloto que ía lá na zebra (eu fiquei no setor G) encostava o capacete do lado esquerdo do cockipit durante o qualify, era animal. Ninguém fazia nem perto o que ele fazia! Era uma volta de aquecimento e na sequência vinha a pole. Anos depois eu vi um alemão que eu dizia para os meus amigos que ele tinha o estilo do Senna de fazer as curvas(só que um pouco menos kamikaze), e esse alemão tornou-se eptacampeão anos mais tarde…rs. Mas essa Ferrari e o Senna foram inesquecíveis, imortais!!!
Parabéns pelo blog, simple the best!
8 de outubro de 2011 at 19:23
Ops, Heptacampeão…rs
8 de outubro de 2011 at 19:28
Ops 2. O Gp Brasil que fui foi o de 1990! rs
8 de outubro de 2011 at 22:58
Concordo com a tua lista, mas substituiria o Benetton B188 pelo B190 (exclusivamente pela pintura ser mais bonita, sem considerar o desenho do chassi) e, se possível, acrescentaria o Jordan 199 (1999), o Honda RA106 (2006) e o Williams FW27 (2005) – puxa vida, fiquei só nos “contemporâneos”, hehehe…
Grande abraço!
8 de outubro de 2011 at 23:05
Ah, já ia me esquecendo:
Verde, disseste estar meio sem inspiração para os ‘sagrados’ Top Cinq, então tenho uma sugestão: já fizeste listas dos carros mais belos do fundão, do meio e do topo do grid, certo? Pois poderia fazer algo parecido a respeito da pintura dos capacetes. Que tal? Tipo “os cinco cascos mais bonitos entre os pilotos campeões mundias” ou “os cinco cabeças-de-bagre com o casco mais bonito” ou “as cinco melhores combinações entre beleza do carro e beleza do casco”. Acho que daí poderia sair coisa boa!
Um grande abraço!
8 de outubro de 2011 at 23:14
TOP 5 dos carros TOP sem título
5) BMW Sauber F1.08
4) McLaren Mercedes MP4/25
3) Williams BMW FW25
2) McLaren Mercedes MP4/15
1) Jordan 199
8 de outubro de 2011 at 23:32
Este “Top Cinq” está bem feito, confesso, embora acho que substituiria o Brabham BT54 de 1985 pelo Ligier JS11 de 1979, para ficar mais “espalhado” em termos de tempo. E em relação ao Williams FW14 e o Benetton B188, trocava de posições, só.
Pequena correção: em 89, Mansell venceu no Brasil e na Hungria, naquela ultrapassagem de mestre ao Senna quando ambos iam dobrar o Onyx do Johansson.
10 de outubro de 2011 at 0:47
Tinha me esquecido totalmente da vitória em Hungaroring – e olha que já escrevi até artigo sobre ela. Valeu, Speeder!
9 de outubro de 2011 at 2:25
5. Ligier JS11
4. Lotus 97T/98T
3. Brabham BT44
2. Ferrari 126C2 (a amaldiçoada)
1. Renault RS10/RE20
As 2 Lotus e as 2 Renaults eram muito parecidas entre si, na minha mente elas se confundem.
9 de outubro de 2011 at 20:01
Vamos lá.
5- Ligier JS11/15 (http://s3.subirimagenes.com:81/otros/previo/thump_302115680ale00acarreralaffi.jpg)
Evolução do Ligier de 79.Gosto mais dele porque tem a tampa do motor melhor resolvida.A pintura azul claro,com detalhes brancos e patrocino da Gitanes é lindo.
4- McLaren MP4/12 (http://www.f1wolf.com/wp-content/uploads/2008/12/1997-mclaren.jpeg) (http://home.wxs.nl/~nijdame/imola97bg.jpg)
A primeira pintura prateada da McLaren.O bico baixo,de linhas retas e a combinação preto-prata-detalhes vermelhos dava uma incrível sensação de velocidade.
3- Benetton B197 (http://www.japancars.kiev.ua/gallery/f1/g7/4.jpg)
Está na milha lista mais por questões sentimentais.Quando pequeno,ia com a minha mãe em uma loja da Benetton aqui perto de casa e ficava hipnotizado com um foto gigante desse carro vista de cima.E aqueles traços coloridos na tampa do motor azul claro são uma das minhas primeiras lembranças relacionadas a F1.
2- Brabham BT55 (http://www.racinghistory-jp.com/masin_gazo/f1_1986/brabham_bt55.jpg)
Eu sei que esse carro era uma merda do meio do pelotão,mas de vez em quando andava entreos primeiros…
Não tem muito o que falar.O carro é lindo!Achatado no chão,pintura sóbria e bonita,patrocínios legais…até os capacetes do de Angelis,Patrese e Warwick conbinavam com o carro…
1- Jordan 199 (http://2.bp.blogspot.com/_M9KQv88pcQU/SZ2xhLEWTWI/AAAAAAAASv0/jRLg-Ul7Wh0/s400/Brasil+99.jpg) (http://www.warpdt.co.uk/testimages/jordan199b.jpg)
Linhas limpas,patrocínio clássico da MasterCard e dos cigarros Benson & Hedges,a cor amarela,vibrante,Damon Hill se aposentando e o Frentzen dando show.
A verdade é que o alemão fez milagre com o belo carro de Eddie Jordan.O motor Mugen Honda não era páreo para o Mercedes e Ferrari,mas por ser pequeno,ajudava na aerodinâmica.Algo importante para um carro que não era o melhor do grid,mas que não tinha pontos fracos.Por isso,era facilmente acertado para diversos tipos de pista.
Se Frentzen não abandonasse quando era líder em Nurburgring,chegaria com mais força na parte final do campeonato…
E aí??
Tenho bom gosto,não?
10 de outubro de 2011 at 0:29
Você disse “sem inspiração para Top Cinq”? Então que tal esta sugestão: “Cinco perdas de título que doeram mais que um chute no saco.”
5. Ayrton Senna em 1989
4. Carlos Reutemann em 1981
3. Lewis Hamilton em 2007
2. Jim Clark em 1964
1. Felipe Massa em 2008
Outros candidatos: Webber E Alonso em 2010, Piquet em 1980, Prost em 1990, Irvine em 1999, Damon Hill em 1994…
10 de outubro de 2011 at 0:46
Pô, gostei mesmo da ideia. Em uma sexta-feira pouco inspirada, faço esta lista aí. Gracias!
10 de outubro de 2011 at 2:39
Omissão imperdoável da minha parte: Nigel Mansell em 1986!
(Prost em 1984 é outro possível candidato.)
5. Carlos Reutemann em 1981
4. Lewis Hamilton em 2007
3. Nigel Mansell em 1986
2. Jim Clark em 1964
1. Felipe Massa em 2008
10 de outubro de 2011 at 0:33
1 – A AGS de 1991 com aquela pintura de Phoenix;
2 – A Larousse de 1993;
3 – O MP4-19 de 2004 com bico de tamanduá.
4 – O Benetton de 2001 com aquela asa dianteira linda e;
5 – O Prost 1997 com patrocínio Gauloises. Tem nome mais gostoso de se falar do que Gauloises? ”Gôlôás” O Panis seria campeão do mundo ou vice naquele ano não fosse a batida no Canadá.
O mais bonito pra mim é o Eagle Weslake de 1967, mas pintura naquela época era outra coisa. Abraço, Verde.
11 de outubro de 2011 at 12:42
putz, alguém tem uma lista exatamente igual a minha, que coisa não
11 de outubro de 2011 at 21:11
Hehe, coincidências. Abraço.
10 de outubro de 2011 at 13:20
Verde, uma ideia legal pro Top Cinq ia ser: As 5 contratações mais desastradas da F-1
5) Alex Zanardi na Williams em 99
4) Fernando Alonso na McLaren em 2007
3) Ivan Capelli na Ferrari em 92
2) Alan Jones na Lola/Haas em 86
1) Michael Andretti na McLaren em 93
10 de outubro de 2011 at 23:58
Parabéns por mais um tópico interessante, Verde.
Ai vai minha lista:
– Ligier de 1980.
Carro LINDO. Um dos meus preferidos de todos os tempos. Com o Laffite, então, era uma combinação que eu queria muito que tivesse levado o título. Mas, no melhor estilo Ligier, as coisas foram do vinho para a água rapidamente.
– Jordan de 1999.
Os Buzzin’ Hornets em seu melhor ano. Um lindo carro, de um amarelo que faz falta no grid. Frentzen, por quem torcia, fazendo um trabalho pra lá de digno com o 3o melhor carro do grid e, com um pouco mais de sorte em Montreal e Nurburgring, quem sabe….
– Benetton de 1992.
O pioneiro do famoso “bico de tubarão”. Aliás, não tenho certeza se foi o primeeeeeiro a ter esse design, mas é o primeiro de que me lembro. Com uma dupla legal no velho Brundle e no novo Schumacher, um amarelo forte com partes em verde e azul, era um carro que dava gosto ver lá na frente. Aliás, era raro ter um carro realmente feio do pessoal de Enstone.
– Renault de 1982.
Não sei se sou só eu que acho, mas aquela pintura clássica da Renault dos anos 80 é lindíssima. Simples, diz a que veio, carrega o nome e as cores da marca…O visual sem bico deles era legal também, assim como a parte de trás do forte e pouco confiável turbo francês.
– Tyrrell de 1974.
Tá, esse é quase um clichê. Era ele o o Wolf preto-e-dourado.
A presença das 4 rodas dianteiras é um óbvio fator pra que eu ache o carro bonito, não só esteticamente, mas pelo caráter vanguardista, também. A pintura azul-escuro é bem bonita, com patrocínio minimalista para não estragá-la, destacando-se somente o nome da Elf.
Espero ter colaborado e que algum dos meus vá pra um eventual post seu sobre as listas dos leitores.
18 de janeiro de 2012 at 22:17
1 – Ferrari F10
2 – McLaren MP4-22
3 – Ferrari 248 F1
4 – Benetton B192
5 – McLaren MP4-21