Finalmente, uma movimentação na dança das cadeiras. Para mim, não poderia ter sido mais amarga. Nick Heidfeld, piloto mais legal do grid, será substituído na Renault pelo brasileiro Bruno Senna, piloto mais bobo e chato do grid, a partir Grande Prêmio da Bélgica. Todos nós já sabíamos que isso aconteceria desde que Eddie Jordan aventou o rumor no site da BBC. O rumor ganhou ares de certeza quando, em comunicado à imprensa distribuído hoje cedo, a Renault só exibiu as declarações de Vitaly Petrov, o outro piloto. Algumas horas atrás, veio a confirmação oficial.
Eu sei que não conseguirei ser imparcial aqui, então que se foda. Nick Heidfeld nunca foi o piloto dos sonhos do chefe Eric Boullier. Maravilhado com o impecável desempenho do polonês Robert Kubica no ano passado, o gordinho com cara de estilista ficou sem chão quando viu que seu narigudo favorito se estrebuchou todo em um acidente de rali. Tão logo leu a notícia, Boullier respirou fundo, abriu a janela de sua sala, olhou para o céu e indagou “quem poderia substituir Robert Kubica, o Gargamel da Cracóvia?”. “Gargamel da Cracóvia” foi uma licença poética minha.
Havia várias opções, quase todas duvidosas. Pedro de la Rosa e Vitantonio Liuzzi eram experientes, mas não tinham currículos brilhantes na Fórmula 1. Romain Grosjean era uma boa possibilidade, mas havia tido uma experiência bem amarga com a mesma equipe em 2009 e, além disso, já tinha contrato assinado com a DAMS na GP2. Fairuz Fauzy, Ho-Pin Tung e Jan Charouz não eram possibilidades sérias. Sobrava Bruno Senna. E o Heidfeld.
Bruno tinha algumas vantagens muito interessantes. A mais óbvia era o sobrenome Senna. É simplesmente impossível dissociá-lo de seu tio Ayrton, um dos maiores esportistas da história. Os fãs do garoto, no geral, são antigos fãs do tricampeão mundial que querem ver um Senna novamente na Fórmula 1 pelo simples fato dele ser um Senna. Simples assim.
Sendo o cara um Bruno SENNA, fica muito fácil conquistar a simpatia do povo e a atenção da mídia. Os patrocinadores, então, enlouquecem. Não por acaso, Bruno sempre teve muito mais facilidade para obter apoios do que ótimos nomes do automobilismo brasileiro, como Danilo Dirani, Juliano Moro e Sérgio Jimenez. Não vou me aprofundar sobre isso porque já papagaiei demais sobre o assunto em vários textos e porque os fãs do cara vão tacar pedras na janela de casa. O fato é que todo mundo gosta dele.
Contra Bruno, Nick Heidfeld. Tirando eu e mais alguns abnegados excessivamente otimistas, ninguém no Brasil vai com a cara dele. É um sujeito introvertido e razoavelmente excêntrico, tem um nome incômodo de se escrever, não faz declarações bombásticas, não brilha nos treinos oficiais e não agrada aos espectadores que gostam daquele estilo Gilles Villeneuve de pilotar. Enfim, é uma mosca-morta. Isso até eu sei – e é o motivo pelo qual torço por ele. Do mesmo jeito que já torci por nomes como Mika Salo e Olivier Panis. Acredito que, no mar de esquecimento e desprezo, sempre dá para achar coisa boa. Torcer, para mim, é dar aquela força para quem tem talento mas não consegue a fama e os trunfos por alguma razão fortuita. Torcer para quem ganha é muito fácil – e inútil. Entendeu a minha torcida por Heidfeld?
Quick Nick tinha a clara vantagem da experiência e a subjetiva vantagem de ser um ótimo piloto capaz de liderar uma equipe, ultrapassar, defender uma posição ou correr bem sob chuva. Os detratores poderiam me apontar umas três ou quatro corridas recentes nas quais ele não fez nada disso e eu respondo apontando boa parte de sua carreira até este ano. Voltando ao raciocínio, Heidfeld e Senna fizeram um vestibular em Jerez. O alemão se deu melhor e levou a vaga.
Heidfeld fez uma excelente corrida em Sepang e andou bem também em Mônaco e em Barcelona. E só. O resto do ano foi bem ruinzinho, destacando aí o fato dele ter largado oito vezes atrás de Petrov. Eric Boullier detestou, é claro. Como o alemão é um zero à esquerda que não faz parte da sua panelinha de pilotos, o chefão desandou a falar mal publicamente de seu contratado. Furioso, tentou até matá-lo chamuscando seu traseiro em Hungaroring, visando colocar Bruno Senna em seu lugar na etapa seguinte. Como Heidfeld infelizmente sobreviveu, Boullier teve de demiti-lo. E chegamos a hoje.
Sem um estorvo como Nick Heidfeld, a Renault mergulha agora em outra questão complicada. Quem serão os dois pilotos da equipe no próximo ano?
Vitaly Petrov e Bruno Senna serão os dois pilotos da equipe até o fim do ano. Robert Kubica tem contrato até sei lá quando e tem um lugar cativo na equipe quando estiver totalmente recuperado. Há também Romain Grosjean, que não perde o título da GP2 nem se ele der um tiro em sua testa. São quatro pilotos para duas vagas. Qual é a situação de cada um?
Atualmente, Vitaly Petrov é o primeiro piloto da Renault. O russo tem contrato com a equipe gaulesa até o fim de 2012. Embora eu torça muito para ele, reconheço que não é seu talento ou seus contatos com a máfia que lhe proporcionaram o privilégio. Além de sua cara de homicida, Petrov leva também a modesta quantia de 12 milhões de dólares, angariada por empréstimos bancários, apoio do governo e empresas que se aproximaram do piloto por meio de sua empresária, a apresentadora de TV Oksana Kossatchenko.
No início do ano passado, a Renault estava passando por um doloroso período de transição. A montadora planejava sair de cena e acabou repassando 75% das ações da equipe de Fórmula 1 para o Genii Capital, uma obscura firma de investimentos sediada em Luxemburgo. Como a maioria dos patrocinadores havia debandado após o Cingapuragate, a “nova” Renault se viu praticamente sem apoios. Para resolver seus problemas de caixa, decidiu entregar um carro a Petrov ao invés de contratar alguém mais tarimbado. Longe de ter feito um trabalho genial, o soviético não desagradou muito e acabou permanecendo na equipe por mais um ano. Imagino eu que, mesmo com mais patrocinadores, a Renault ainda padeça de certa instabilidade financeira.
Como Petrov tem contrato para o ano que vem, fica muito difícil cogitar uma saída. Considerando que seu desempenho melhorou drasticamente do ano passado para cá, fica mais difícil ainda. Considerando que o Genii Capital é uma firma de investimentos e o planeta está passando por uma situação financeira turbulenta, a saída de um piloto que alimenta os cofres da equipe com muita grana se torna virtualmente descartada. Mas contratos são quebrados e o mundo dá voltas.
Bruno Senna. Dizem que ele está levando alguns milhões de libras esterlinas em patrocinadores para a Renault. Posso dar um palpite sobre um deles? A Sabó, fabricante de autopeças. Em junho, a Genii anunciou sua participação na criação da World Wide Investments (WWI), uma incubadora de projetos sediada em São Paulo que financiará empreendimentos do setores imobiliário, energético e de florestas. O presidente do conselho de administração desta iniciativa é Claudio Roberto Sabó, fundador da Sabó Autopeças. Há outras famílias envolvidas na WWI, como os Navaja e os Cantele. Não seria absurdo imaginar que os patrocinadores de Bruno Senna estejam relacionados com essa gente da World Wide Investments.
Ou seja, Bruno Senna obteve um lugar na equipe Renault basicamente pela grana que traz. Seu currículo não é muito empolgante e sua experiência na Fórmula 1 se resume a 18 corridas disputadas pela a Hispania e um fim de semana atuando como terceiro piloto da Renault. No entanto, Heidfeld não custava barato e não estava fazendo aquilo que se esperava dele: brigar pelo título com o excelente e nem um pouco inflamável R31. Se era para ficar na merda, que fosse embolsando algum. Com o brasileiro, a equipe não tem maiores expectativas. Bastará a ele aprender o máximo, não destruir o carro e somar alguns pontinhos.
Eu me arrisco a dizer que suas chances de permanecer como titular em 2012 são baixíssimas. Infelizmente para seus numerosos fãs, Bruno está em desvantagem óbvia em relação ao talento de Kubica e ao contrato abastado de Petrov. Sobra a ele sonhar com uma improvável saída do russo ou com a aposentadoria precoce do polonês, o que é um pouco mais plausível. Mesmo assim, a concorrência de Romain Grosjean é bem forte. Portanto, é bom o brasileiro aproveitar ao máximo sua oportunidade se ele quiser prosseguir na Fórmula 1.
Robert Kubica. O polonês ainda se recupera do seu terrível acidente sofrido no Ronde di Andora em 6 de fevereiro. No final deste mês, ele fará uma cirurgia no cotovelo direito, que foi a parte mais afetada pelo acidente e que ainda não se move direito. Ainda assim, Kubica vem tendo progressos notáveis e não deverá demorar muito para ficar novo em folha. Dúvida maior é quando ele retornará às pistas. Gerard Lopez, diretor da Genii, afirmou que não acreditava no retorno dele neste ano. O empresário Daniele Morelli, por outro lado, diz que a recuperação não se prolongará por muito mais tempo. E o médico particular do piloto, o italiano Riccardo Ceccarelli, afirmou que, em poucas semanas, já daria para fazer testes em simuladores.
Ainda assim, mesmo após quase sete meses, é impossível fazer algum prognóstico concreto sobre Robert Kubica. Como dito acima, o cotovelo direito ainda não está perfeito e ainda estão previstas algumas pequenas cirurgias para reparar algumas cicatrizes na mão direita. Por outro lado, Robert já consegue pegar pequenos objetos e dobrar os dedos, o que é incrível para alguém que quase teve a mão amputada. Além disso, a massa muscular e os nervos estão quase todos recuperados. Quer dizer, a recuperação é lenta, mas altamente positiva.
Resta saber o que isso significará em sua carreira. Há quem ache que a carreira de Robert Kubica na Fórmula 1, ou até mesmo no automobilismo, acabou. Não sou tão radical, mas devo lembrar que a categoria é altamente exigente com o corpo humano e qualquer probleminha estúpido reflete nos resultados. Se o Mark Webber reclama que perdeu o título no ano passado por ter disputado as últimas etapas com o ombro dolorido, o que poderíamos esperar de alguém que sequer consegue articular um cotovelo?
Eu até acho que Robert Kubica voltará no ano que vem, mas não descarto a aposentadoria precoce. Nem a Renault. Por isso, ela sabe que precisa de um plano B. Uma equipe que obteve dois títulos mundiais há não muito tempo não pode depender apenas de Vitaly Petrov e Bruno Senna.
Romain Grosjean. Seria ele o cara que poderia substituir Robert Kubica? Acho difícil. Grosjean teve sua primeira oportunidade na Renault no fim de 2009 e foi muito mal. O Renault R29 era muito ruim, mas não dá para negar que o cabeludo errou demais e não fez nada de bom. Na GP2, ao mesmo tempo em que andava muito rápido, Grosjean protagonizava barbaridades assustadoras e contava com o claro apoio da organização da categoria. Quem não se lembra daquele episódio em que ele bateu na traseira de Franck Perera no treino de classificação de uma corrida na Hungria e a organização decidiu punir o piloto atingido, poupando Romain?
O que advoga a favor de Grosjean é o que veio logo após sua desastrosa primeira passagem pela Fórmula 1. No FIA GT1, ganhou duas corridas pela Matech e abandonou o campeonato quando era líder. Estreou na AutoGP após quatro corridas realizadas, ganhou três corridas e se sagrou campeão com 16 pontos de vantagem sobre o líder. Neste ano, já ganhou a irrelevante GP2 Asia e está liderando a GP2 com folga, tendo vencido cinco corridas até aqui. Se ele não merece uma vaga na Fórmula 1, quem é que merece?
A favor de Grosjean, também pesam seus contatos na Renault. Seu pai trabalha como advogado da montadora na França. Além disso, Romain é um dos pilotos da Gravity Sport Management, programa de desenvolvimento de pilotos que pertence exatamente a Eric Boullier. Mesmo o dinheiro não lhe falta: neste ano, ele vem sendo apoiado pela Mercuria, uma holding suíça de empresas de energia.
Por fim, há também o interesse onipotente de Bernie Ecclestone, que faz questão de encontrar um lugar para o campeão da GP2. No fim de 2007, ele praticamente abriu uma vaga à fórceps na Toyota para o então campeão Timo Glock. No ano seguinte, ele tentou conseguir a última vaga disponível na Toro Rosso para o campeão Giorgio Pantano, mas o acordo acabou não dando certo. Se Grosjean for campeão, Ecclestone não medirá esforços para colocá-lo na Fórmula 1 no ano seguinte, provando, assim, que sua principal categoria de base consegue fomentar a categoria maior com novos talentos.
Se eu tivesse de fazer uma aposta conservadora hoje, iria de Robert Kubica e Vitaly Petrov. Se a recuperação do polonês for incompleta, arriscaria um par Romain Grosjean e Vitaly Petrov, reeditando a dupla da Addax na GP2 em 2009. Não consigo ver Bruno Senna assumindo uma vaga de titular no ano que vem. Não tem nada a ver com minha implicância com ele: Petrov, Kubica e Grosjean, nesta ordem, têm chances bem maiores. Só isso, juro.
Portanto, se o sobrinho quiser se garantir na Fórmula 1, que sente o pé no acelerador sem qualquer temor. E que tenha um santo bem forte, porque a macumba dos pró-Heidfeld será forte.
24 de agosto de 2011 at 19:25
Bem, Senna terá 8 fim de semanas pra mostrar que merece continuar na F1 em 2012. Considerando que em 2009 Kobayashi conseguiu isso em duas corridas, acho que sobra tempo. Se tivesse que apostar, apostaria ele na Force India no lugar do Di Resta, que vai pra Mercedes por causa da aposentadoria do Schumacher.
Existe muita pressão pela volta do Grosjean também porque ele é francês. E eu acho que o pessoal da Renault está a fim de ver um Francês de novo na F1. Apenas palpite, claro…
Aposto em Petrov e Grosjean. E acho que pro Kubica vai sobrar o turismo. DTM, talvez.
24 de agosto de 2011 at 19:55
Bom, texto Verde, apesar de tbm recear pelas janelas da sua casa…
Só uma correção: em 2010, o Grosjean iniciou o ano andando (e muito) pela Matech no Mundial de GT1 da FIA, e não no Europeu de GT3 da FIA, sendo que na rodada dupla de abertura, em Abu Dhabi, ele fez miséria.
24 de agosto de 2011 at 19:57
Iria ser muito bom o Kubica voltar ano que vem,mas agora pensei melhor e existe realmente uma chance de Kubica não voltar do jeito fantastíc como estava em 2010.Casos relevantes foram o do Massa,R.Schumacher e outros.
25 de agosto de 2011 at 18:35
eu acho que o Kubica vai voltar mais forte ainda… exatamente por ser diferente de Massa, Half(sic) Schumacher e outros… assim como fez na volta do seu primeiro acidente
25 de agosto de 2011 at 20:10
Pior que é,esqueci daquele acidente dele no Canadá/2008.Ele voltou e venceu no ano seguinte.
E se não fosse o acidente de Kubica,Vettel podia não estar na Touro Vermelho.
24 de agosto de 2011 at 19:57
Na questão do Senna, acho que ele terá que impressionar nestas corridas. Não sou grande fã dele, mas mesmo que fosse, teria à mesma impressão de que quase de certeza não vai estar na F1 em 2012…
Quanto ao Kubica, que melhore bem, e esteja ao melhor nível para o ano, que é o que todos queremos. O Grosjean não tem o apoio da Renault? Então pode ser que ela lhe arranje a vaga ao lado do Maldonado na Williams (votei no Barrichello como um dos meus três favoritos, mas infelizmente começo a acreditar que já não deverá ficar para 2012…)
24 de agosto de 2011 at 20:09
hehehe chupou heim Verde? Acompanho o blog há um tempão e nunca vi uma post sobre a DTM, mas acho que ano que vem isso vai mudar…isso se o Slow Nick nao sobrar por lá tambem…
24 de agosto de 2011 at 21:48
Hehehehehe. DTM poderia ser mais legal se tivesse mais do que 18 carros. E se as corridas fossem mais legais.
24 de agosto de 2011 at 20:52
Acho que, infelizmente, o Kubica virou história. Ele até poderá seguir pilotando, mas acho que não conseguirá mais para F1. DTM para ele, eu acho (e espero).
Senna não irá ficar, acredito que o Grosjean vai acabar assumindo a posição, e espero que faça mais que em sua primeira participação. Ainda levo fé no frances.
25 de agosto de 2011 at 20:55
Assino aonde?
PS: Segundo foi dito, o bruno tem contrato com a Renault para 2012… Mas isso não quer dizer com a EQUIPE Renault. Tem Williams e Lotus verde de motor Renault ano que vem…
24 de agosto de 2011 at 21:08
Mais um ótimo post, Verde. Mostrou com precisão o cenário atual. Só nos resta acompanhar o restante da história.
Valeu
24 de agosto de 2011 at 22:17
Está ainda mais parecido do que eu supunha.
Achava que o Senna ia pegar a vaga do Heidfeld nas últimas corridas e,como Grosjean em 2009,andaria mal e nunca mais sentaria em um F1 na vida.
O Senna será o Grosjean de 2009.
A história só será outra se o brasileiro for muito bem.Marcar pontos já em Spa,andar na frente do Petrov com regularidade e beliscar um pódio até o final do ano.
Como acho que nada disso vai acontecer…
Em 2012 teremos Petrov e Grosjean na Renault.
O Kubica,se voltar ano que vem,não será nem 1/3 do que era.
25 de agosto de 2011 at 3:04
Roubaram minhas palavras.
Guardem o que diz o grande pai de santo Jorge Alain de Ogum(LOL): Senna terá desempenho mediano nessas duas primeiras corridas, e depois um desempenho pífio assim como o do Quick Nick. A Renault exigente, mesmo sem condições, vai começar a resmungar mais uma vez. Boullier vai dar piti, reclamar de Bruno e dar um bico na bunda do coitado no final do ano. Kubica provavelmente vai tentar testar e vai sentir dores, continuar na fisio. Depois de algumas tentativas a mais ele vê que não dá mais e parte pra turismo. Chuto DTM, quem sabe até fia GT, ou se aposenta antes da hora. Grosjean entra na equipe e faz a mesma cagada de 2009: nada. Petrov continua na liderança da equipe e na frente do campeonato com folga. Chuto que conseguirá um bom resultado quiça em Suzuka(ou é Fuji esse ano?) se contar com a sorte de uma chuvinha.
Agora vamos ver se meus chutes viram verdade.
24 de agosto de 2011 at 23:10
Respondo da mesma forma do Humberto: excelente post, bem explicado. Até coloquei na página do Continental Circus no Facebook, porque acho que merece ser lida pelo máximo de pessoas possivel. Bem explicada e bem analisada. E vou na tua onda: torço para o regresso do Kubica, e acho que Petrov está de pedra e cal, como o permafrost da Sibéria.
Em relação ao Bruno… não acredito muito. Isto não é o Messias, como muitos julgam que vai ser e que a Globo irá provavelmente ressoar até ao final do ano.
24 de agosto de 2011 at 23:55
O Bruno pode até não dar certo na Renault, mas acho muito improvável que ele fique fora da F1.
A razão é óbvia: Dinheiro.
Além do sobrenome, o Senna é brasileiro. Um país em desenvolvimento, com um grande mercado consumidor (virgem) para as empresas automotivas.
Precisa de mais alguma coisa? Ele é o cara para as equipes que precisam de grana.
E em tempos de crise, poucas podem se dar ao luxo de ter um piloto “só” porque ele é bom.
25 de agosto de 2011 at 17:39
O dinheiro realmente é uma questão importante no automobilismo atual, mas não acho, como achava algum tempo atrás, que o Bruno seja tão atrativo assim aos patrocinadores.
Basta ver que, para a temporada do ano passado, mesmo que correndo pela nanica Hispania, ele ñão conseguiu atrair a montanha de patrocínios que muitos imagionavam. Se minha memória não falha, conseguiu o de um banco e só.
Agora ele parece com esse novo patrocínio, que pode ter influenciado na sua entrada para essas últimas etapas, mas, infelizmento, acho que a postura desse patrocínio vai ser a mesma da Renault: vão querer que chegue estourando a boca do balão, e, se isso não acontecer (o que, convenhamos, é muito provável), e vai-se embora o patrocinador.
Eu desconfio que ele realmente possa beliscar uma vaga para o ano que vem, fora da Renault, mas nãoa cho que será tão simples assim.
24 de agosto de 2011 at 23:59
No mínimo, falta de respeito da Renault com Quick Nick. Ah, claro, ele deveria ser campeão com esse carro bem mais ou menos. Ah, claro que Kubica venceria todas as corridas do ano, deve pensar Boullier. É bem verdade que o tedesco andou menos do que se esperava (ou do que eu, você e poucos fãs esperavam, Verde), mas não acho correto abrir mão dos serviços de um piloto reconhecidamente bom dessa forma.
Enfim, sorte pro Bruno, a quem vejo como uma pessoa divertida (ao contrário do tio, todo sisudão), dedicada e honesta. Tomara que dê certo.
25 de agosto de 2011 at 3:08
Errado por quê? Só lembrar uns anos atrás da “tourinho vermelho” dando um bico na bunda do Speed por mensagem de texto. Não concordo com o que fizeram, mas acho até que demoraram demais pra dar uma bicuda no Heildfeld. A Renault quer a mesma equipe do início da temporada, batendo de frente com a Mercedez o tempo todo, só que a direção se esquece que as evoluções do carro pararam, e agora com toda essa palhaçada do escapamento, já já tem Force India beslicando a bundinha da equipe. O problema é que nem o “Deus” Kubica faria milagres com essa carroça de meio pelotão. Só a equipe não encherga isso, e Heid foi a válvula de escape.
25 de agosto de 2011 at 20:59
Ué. A mesma base da equipe, à vinte anos atrás defenestrou Roberto Moreno por incapacidade física e mental alguns dias depois do mesmo marcar um quarto lugar e a melhor volta nessa mesma( alias, numa versão ainda mais dificil) Spa Franconchamps!!! Falta de respeito aonde? Dinheiro+resultados=Equipe Feliz! Se o Bruno não conquistar resultados, vem o Groselha, simples assim. Quanto a Kubica, será o Wendlingler moderno…
25 de agosto de 2011 at 0:18
Ah!
Também fico triste pelo Heidfeld.
É uma pena que sua promissora carreira termine assim (http://podiumgp.com.br/wp-content/uploads/2011/08/2011-hungria-R-heidfeld-renault-UOL-550×287.jpg).
Nunca fui muito fâ do alemão.
Só simpatizei com ele em 2001 e foi mais por causa da dupla de pilotos que parecia sensação do momento (ele e Raikkonen) e pela nova pintura da Sauber (bico branco e não o famoso amarelo da Red Bull).
Enfim,uma pena.
25 de agosto de 2011 at 15:00
Heidfeld piloto mediano e fraco , uma múmia a menos na F1.Já foi tarde, apanhando nos treinos e com apenas 2 pontos de vantagem de um ” paydriver ” russo em seu segundo ano de F1.Campeão dos pódios sem uma única vitória.ADIOS AMIGO.
25 de agosto de 2011 at 15:14
Tudo me leva à não torcida do Bruno Senna e ser favorável a outro piloto teoricamente mais capacitado que ele assumir a vaga do R31 de número 9, e eu geralmente faço as coisas muito mais pela razão do que pela emoção.
Mas algo me leva à torcida do Bruno Senna.
Acho que seria simplesmente o fato de ver o sobrenome SENNA e Renault, na tela da F1. Desejo isso desde pequeno, pois nasci um ano após a morte do tio e cresci ouvindo as histórias que meu pai contava sobre o Ayrton.
25 de agosto de 2011 at 17:25
Só duas opinioes mais a ver com os nomes citados do que com o conteudo do texto prorpriamente dito.
Na minha opinião, nada contra as dos outros, mas o Heidfeld é um Rosberg com cara de homem e sem sobrenome. É o cara que nao traz nada pruma corrida. Se largar em quinto e nao acontecer nada de mais durante a prova, algum acidente, falha, etc, termina em quinto. Se largar em decimo e não haver nada, termina em decimo. E por ai vai.
E sobre o Senna ser um paydriver.. não é nada de mais nisso. Schummacher foi um tb, qnd a Mercedes pagou pra ele andar na Jordan.
Entao pq nao apoiar um piloto brasileiro, independente de ser um Senna, Piquet (Nelsinho correu na GP2 na equipe criada pelo pai), um Fittipaldi?
Depois de tudo, se ele for mal, ai sim existirá um motivo pra criticar. Se for bem, elogiar… enfim, minha opinião