Bernie Ecclestone disse que algumas corridas do atual calendário vão acabar. Está aqui. O capo da Fórmula 1 quer corridas de rua em Nova York e na Rússia. Somem-se a elas as já confirmadas corridas na Índia e em um circuito citadino em Roma, consideremos o limite de 20 corridas por ano e temos uma simples constatação matemática: há mais corridas do que o calendário permite. Isso porque até daqui a dois anos, alguma outra pista de rua surgida no meio do Azerbaijão ou da cidade de Praga pode aparecer.
Logo, alguém sobra. Quem? Sepang, a outrora moderníssima Sepang, vem precisando de reformas. Istambul tem sérios problemas de logística. Silverstone idem, e ainda tem a velha briga do Bernie com o BRDC. Outras pistas que já foram colocadas em cheque nos últimos anos, por algum motivo, são Spa-Francorchamps, Valência, Sakhir, Shanghai, Monza e por aí vai.
Desse modo, o calendário tende a se tornar um pacote de pistas de rua em cidades turísticas ou de megaautódromos localizados em economias emergentes. A Fórmula 1, que tendia ao ecletismo ao abrir-se para a Ásia e a Oceania, tende a renegar rincões tradicionais e o que era considerado “eclético” passa a não ser mais, só que dessa vez com a polarização na Ásia.
Vou exercitar meu lado Bernie Ecclestone e fazer o que eu chamaria de “meu calendário dos sonhos”. Se Bernie quer 20 corridas, eu quero 22, ignorando o descanso dos convivas do paddock. Durante os próximos dias (meses? anos?), vou explicar o porquê dessas pistas, uma a uma. Cada uma está no calendário por alguma peculiaridade e acho todas elas indispensáveis, mesmo que algumas delas só ofereçam corridas chatíssimas.
A ordem das pistas segue uma lógica geográfica. Inicia-se na Oceania, depois segue para a Ásia, Oriente Médio, Europa, América do Norte, América do Sul e termina na África. Em parênteses, a versão da pista que mais me agrada.
– Bathurst (atual)
– Sepang (atual)
– Macau (atual)
– Suzuka (1983)
– Istambul (atual)
– Hungaroring (1989)
– Nürburgring Nordschleife (1967)
– Österreichring (1977)
– Enna-Pergusa (1975)
– Le Mans Sarthe (1987)
– Valência Street Circuit (atual)
– Spa-Francorchamps (1947)
– Brands Hatch (1976)
– Knockhill (atual)
– Montreal (1995)
– Watkins Glen (1975)
– Daytona oval
– Laguna Seca (atual)
– Hermanos Rodriguez (1986)
– Interlagos (1940)
– Potrero de los Funes (atual)
– Kyalami (1967)
Eu sei que vocês podem se assustar com a ausência de circuitos como Mônaco, Monza e Silverstone. Mas fazer o quê? Gosto é gosto e o do escriba é excêntrico. Amanhã, começo com Bathurst.
13 de abril de 2010 at 11:23
verde, vc está usando drogas????!!!!
vc incliu HUNGARORING!!!! é a pista mais sem graça que “conheço”.
13 de abril de 2010 at 16:14
Pô, o circuito tem como background a bucólica periferia de Mogyorod. Melhor que aquela coisa medonha de plástico de Abu Dhabi.
15 de abril de 2010 at 13:07
Como se background significasse pista decente…
É, cara, você dispõe da maior droga que um homem pode dispor… a liberdade!!!!
3 de abril de 2013 at 18:34
“É, cara, você dispõe da maior droga que um homem pode dispor… a liberdade!!!!”
É assim que pensam os ditadores e populistas de plantão…
15 de abril de 2010 at 11:19
A versão do circuito de Spa que vc disse não tem a Eau Rouge.
15 de abril de 2010 at 11:25
Tem sim, cara.
23 de abril de 2010 at 20:14
Não como conhecemos hoje. Ela era mais desafiadora e exerceria mais força G com os carros de hoje. Tinha pelo menos 1 Eau Rouge em cada reta do triângulo.
17 de junho de 2010 at 16:52
Verde, penso que não deveria ter Hungaroring no Calendário, e é sem duvida nenhuma colocar Mônaco ao lugar de Valência, pista sem graça, e Monza 1955 é sim, uma boa pedida, Colocaria também Österreichring de 1970,cada pessoa tem seus pensamentos, então nem considere muito não, grande abraço.
17 de junho de 2010 at 22:44
O calendario está quase bom, mas pra mim Holanda no lugar de Macau fecharia com chave de outro. Abraço verde
4 de julho de 2013 at 17:29
Desses eu fico com:
1 – Bathurst (atual)
2 – Macau (atual)
3 – Suzuka (atual)
4 – Nürburgring completo (atual)
5 – Österreichring (1977)
6 – Enna-Pergusa (1975)
7 – Le Mans Sarthe (1987)
8 – Spa-Francorchamps (1947)
9 – Brands Hatch (1981)
10 – Watkins Glen (1975)
11 – Laguna Seca (atual)
12 – Potrero de los Funes (atual)
13 – Kyalami (1981)
14 – Montreal (1981)
15 – Interlagos (1980)
E acrescento outros:
16 – Monza (1955)
17 – Imola (1981)
18 – Adelaide (1994)
19 – Indianápolis (atual)
20 – Hockenheim (1981)
21 – Daytona misto (atual)
22 – Zolder (1982)
23 – Riverside (1970)
24 – Avus (1939)
25 – Clemont Ferrand (1970)
26 – Rouen (1971)
27 – Dijon (1981)
28 – Talladega (atual)
29 – Phillip Island (1988)
30 – Elkhart Lake (atual)
5 de julho de 2014 at 1:27
Avus 1939 e Daytona Oval nem a Indy é louca de andar nessas pistas, não sei oq vc ta usando mas concerteza ta estragado :v