Que Ayrton Senna era um piloto sensacional, isso é algo que só pode ser negado por uma pessoa sem as devidas faculdades mentais funcionando corretamente. Mas Ayrton Senna como colega de outros pilotos era um cara quase que misantropo. Raros eram os seus amigos no paddock, e geralmente eram pilotos que não ofereciam tanto perigo direto, como Gerhard Berger e Thierry Boutsen. Ayrton conseguiu inimizade com basicamente todos os grandes pilotos do final dos 80 e início dos 90. Tava louco para colocar Eddie Irvine na lista, mas não deu, fica pra outra.
5- MICHAEL SCHUMACHER
Já em Spa 1991, o então bicampeão brasileiro alertava sobre a estréia do então novato alemão: o cara era bom o suficiente para dar trabalho. Os dois só puderam se engalfinhar a partir de 1992, quando Schumacher passou a correr uma temporada inteira de F1 como primeiro piloto da Benetton. Naquela época, o alemão não passava de um moleque bastante atrevido.
Em Interlagos, em disputa entre os dois, Senna teria feito brake-tests e até uma ultrapassagem que o empurrou Michael para o lado sujo da pista, coisas que irritaram muito o alemão. Mas o troco viria meses depois, em Magnycours, quando Schumacher perdeu o ponto de freada na curva Adelaide e encheu a traseira de Senna, causando bandeira vermelha. O brasileiro foi até os boxes da Benetton dizer boas a Schumacher.
1992 ainda teria uma confusão ainda maior, semanas depois, em um teste em Hockenheim. Em uma dos retões do circuito, Michael Schumacher empurrou Ayrton Senna para a grama em altíssima velocidade. Recuperado do susto, Senna foi de novo aos boxes da Benetton e pegou Michael pelo colarinho. Sem a turma do deixa-disso e penas teriam voado para todos os lados. Senna ainda disparou um “Schumacher é idiota!”.
A relação melhorou depois. Schumacher sempre foi fã de Senna, que acreditava que o alemão era o piloto a substituí-lo como gênio da F1.
4- ELIO DE ANGELIS
Elio de Angelis era o queridinho da Lotus. No período em que dividia a equipe com o então limitado Nigel Mansell, o italiano não tinha lá muito trabalho. Mas foi só chegar Ayrton Senna em 1985 que o clima pesou.
De Angelis era muito rápido, mas não tanto quanto Senna, que voava nos treinos de classificação. Seu forte era a consistência, e em boa parte do campeonato, Elio esteve à frente de Ayrton na pontuação. Mas as reclamações começaram a acontecer. Segundo Elio de Angelis, Ayrton Senna recebia toda a atenção da equipe, e isso era injusto com ele, que tinha muito mais tempo dentro da equipe do que o promissor brasileiro. Ser o número dois não interessava ao italiano, considerado o último gentleman da Fórmula 1.
Em comparação com Mansell, Senna parecia-lhe ainda mais bruto e selvagem. E o brasileiro, de fato, fez algumas manobras que o irritaram, como na África do Sul. Na sétima volta da corrida, De Angelis tomou uma fechada escandalosa de Senna e teve de frear para não bater no brasileiro, mas houve uma toque e por pouco os dois não saíram da prova. Nos boxes, De Angelis chegou louco para brigar, chamou Senna de idiota, os dois trocaram empurrões e Elio deu um soco em Ayrton. Os mecânicos tiveram de separar.
Elio de Angelis não queria mais saber da Lotus pró-Ayrton. Se mandou para a Brabham em 1986 e acabou morrendo em um teste em Paul Ricard.
3- NELSON PIQUET
Os dois tem história. Tudo começou no começo de 1984, quando surgiram boatos que Nelson Piquet teria vetado Ayrton Senna como seu companheiro na Brabham. Oficialmente, a Parmalat não teria aceitado dois brasileiros na equipe, mas a lenda ficou.
Os dois nunca tiveram exatamente uma briga direta, até porque o auge de um nunca coincidia com o do outro. Houve algumas situações, como na Hungria, em 1986, em que Piquet teria feito um drift para ultrapassar Senna, revoltado com o comportamento de Ayrton na pista. Mas nunca houve nada exatamente grande. A guerra ocorria, de fato, fora das pistas. E entre seus fãs.
A troca de alfinetadas começou em 1988, quando Senna disse que deixou de aparecer na mídia para “dar espaço ao Piquet”. A resposta do carioca não podia ser mais inflamada: “ele sumiu é pra não ter de explicar porque não gosta de mulher”. Como resposta, Senna processou Piquet. Era uma briga engraçada. Senna era o típico paulista e Piquet era o típico carioca, não combinavam em quase nada e seus respectivos fãs admiravam as características de um e atacavam os defeitos do outro cegamente.
Em 90, em entrevista á Playboy, Senna descarrega novamente sua metralhadora ao insinuar que conhecia Catherine Piquet “como mulher”. A resposta de Piquet? “Só se eles frequentavam o mesmo salão de cabeleireiro!”. Desculpe, Senna, mas Piquet me parecia bem mais afiado nas respostas.
Os dois nunca se reconciliaram. Mas Piquet chorou compulsivamente ao saber da morte de Senna.
2- NIGEL MANSELL
A relação de Senna com Mansell era estranhíssima, lotada de altos e baixos. Eu até me arriscaria dizer que os dois se gostavam de verdade, mas um via uma ameaça terrível no outro. Tentarei ser breve.
Em 85, Mansell chamou Senna de idiota devido a algumas atitudes de Senna na pista. Em 87, na Bélgica, Mansell tentou uma ultrapassagem extremamente imbecil sobre Ayrton e o resultado foi uma batida. Porém, inacreditavelmente, Mansell se julgou certo e foi aos boxes de Ayrton dar-lhe uma surra. Depois de 1987, Nigel ficou meio longe das vitórias e Ayrton virou Senna. E a relação melhorou bastante, chegando ao ponto de Nigel Mansell ir cumprimentar Ayrton Senna pelo tricampeonato.
Em 1992, as faíscas voltaram. Em Interlagos, Mansell tentou outra ultrapassagem estúpida sobre Senna nos treinos do GP do Brasil e terminou no muro. Senna culpou o inglês. No Canadá, mais uma manobra idiota do inglês, que tentou ultrapassar Senna jogando o carro em uma chicane e acabou terminando com o carro quebrado. O Leão foi aos boxes da McLaren dizer um monte ao Ron Dennis. Ainda viria à imprensa dizer que o brasileiro se tratava de um cara “que não havia nada de bom para se falar sobre”.
A briga voltaria à tona na última corrida do ano, em Adelaide. Dessa vez, bobagem de Senna, que encheu a traseira de Mansell. Cinicamente, Ayrton disse que “iria aos boxes de Nigel dar os parabéns pelo título”. Mansell respondeu que “se ele vier aqui, vai ter é uma boa briga”.
1- ALAIN PROST
Essa briga chega a ser cinematográfica. A carreira de um não teria tanto brilho se não fosse o outro. Os dois não eram só inimigos mortais mas também absolutamente indispensáveis um ao outro.
Prost e Senna nunca tiveram problemas até 1988. A entrada de Ayrton Senna na McLaren naquele ano foi vista com bons olhos pelo francês, que já estava havia quatro anos na equipe. O começo dos dois foi, de fato, tranquilo e disputado. Mas era visível que a situação não seguiria assim por muito tempo. Em Portugal, Senna deu uma fechada quase criminosa em Prost na reta dos boxes. O francês declarou que não gostou e que teria de conversar com o jovem brasileiro, mas tudo bem, essas coisas acontecem e em Jerez já estava tudo resolvido.
A torta começou a desandar em 1989. Em Imola, quebrando um acordo prévio de não haver ultrapassagem no companheiro de equipe na primeira volta, Senna ultrapassou Prost na Tosa e venceu com tranquilidade. A partir dali, os dois pararam de se falar. E a McLaren foi dividida em duas. Como Prost sabia que o que aconteceu com De Angelis poderia acontecer com ele, em Paul Ricard o bicampeão francês anunciou que deixaria a equipe e buscaria outra casa.
A partir daí, todos já sabem. Em Suzuka, Prost jogou o carro em cima de Senna e acabou levando o título após a desclassificação do brasileiro. Inconformado, Senna levou a briga até o ano seguinte e, na mesma pista japonesa, jogou seu carro sobre o de Prost a mais de 200km/h. Novamente o título é decidido em acidente, mas dessa vez a vantagem é brasileira.
Depois, os dois voltam a se atacar em 1992, quando Prost veta Senna na Williams. Ayrton o chama de covarde e diz não acreditar que Alain se dispusesse a ganhar o campeonato de 1993 antes mesmo dele começar. Contudo, a relação começou a voltar a melhorar aos poucos. Em Adelaide, Senna veio até Prost e tentou reatar a amizade. A princípio, Alain ficou meio incrédulo. Mas a amizade voltou e em 1994, eles se falavam com frequência.
Até onde eu sei, Prost foi o único desses cinco que foi ao enterro de Senna. “Com a morte dele, uma parte de mim se foi”. É verdade.
20 de março de 2010 at 2:40
Schumacher foi ao enterro também!
22 de março de 2010 at 12:09
Ele não esteve no enterro. Só um tempo depois que ele foi ao cemitério do Morumbi com a Corinna.
5 de novembro de 2015 at 13:27
Elio de Angelis não pode ir ao enterro porquê ainda não tinha reencarnado.
16 de outubro de 2017 at 18:50
KKKK
8 de setembro de 2010 at 14:19
tava torcendo por uma boa briga entre senna e schumacher, em 94. pena que durou poucas corridas. seria interessante o capeonato todo.
lembrode uma corrida em monaco que o mansell tentou varias vezes ultrapassar senna, não conseguiu e quase chegou morto no podio, mal pode levantar o trofeu. acho que foi na ultima vitoria de senna, no principado. ficou rouco de tanto gritar pró-mansell!
8 de maio de 2012 at 0:40
Verde, só uma correção. A frase “Só se eles frequentavam o mesmo salão de cabelereiro” foi escrita pelo jornalista Tarso de Castro em sua coluna na “Folha da Tarde”, atual “Agora São Paulo”. Tarso tinha uma língua ainda mais afiada que a de Piquet, e também gostava de belas mulheres. Morreu em 1991. É até hoje um dos meus jornalistas prediletos. Abraços! (LAP)
25 de maio de 2012 at 10:06
O Senna não gostava do Schumacher isto é verdade foi o Ron Dennis que falou, já o De Angelis ele eram amigos inclusive eles almoçaram juntos 2 semanas antes da tragédia do De Angelis, o Senna foi no enterro do De Angelis,é verdade que por 4 temporadas o De Angelis dominava o Mansell na Lotus, mas o Senna mesmo com só 1 ano de experiência foi o piloto que mais fez poles em 85, foi o piloto que mais liderou nos GPs em 85 e fez 38 pontos contra 33 do De Angelis, mas Senna era muito novato, cometia muito erros, já o De Angelis tinha umas 7 temporadas. Já o Prost eles brigaram em meados de 1989, mas fizeram as pazes em Suzuka no Japão em 1993. Já o Mansell foi no enterro do Senna e por incrível que pareça gostava do Senna, e pra minha surpresa ele não gosta do Prost do qual o acusa de fazer política na F1, o que explicaria o massacre que ele levou do Prost na Ferrari em 1990 e ele também não gosta do Piquet por causa das críticas contra a mulher dele e aos filhos dele. Portanto o Senna é uma pessoa normal numa competição as brigas são normais.
15 de agosto de 2012 at 8:22
Concordo com você o Senna não se dava com Piquet, por questões óbvias e com o Schumacher por causa das artimanhas do alemão, mas era muito amigo do De Angelis, era amigo do Lauda, do Regazoni e até do Mansell e do Prost, rivais na pista, mas fora não digo amigos, mas colegas. Puxa se formos citar os pilotos que o Piquet brigou a lista é grande, Salazar, Serra, Mansell, Alboreto, Barrichelo, Senna etc…esta brigas são normais em pilotos competitivos, existem excessões Emerson Fitipaldi este sempre era amigos dos adversários.
4 de dezembro de 2015 at 14:56
Exceções…
27 de maio de 2012 at 2:31
O Schumacher começou 1994 arrasador ninguém conseguia explicar, foram 6 vitórias nas 7 primeiras corridas, já havia indicativos que eles usavam o controle de tração, que era proibido no regulamento de 1994, A Williams do Hill apanhava de vários carros, já a Williamns do Senna era rápida nos treinos, mas a Beneton do Schumy era em condições de corrida mais rápida, o controle de tração era um soft no motor que a FIA não conseguia descobrir, mas estava desconfiada, porque as arrancadas do Beneton eram muito mais fortes do que as Williams, imagens de Helicópteros indicavam que a Ferrari e a partir do GP de São Marino Mclaren também usariam o dispositivo irregular. A Mclaren acabou confessando e disse que “não sabia que era irregular” ela disse que comprou do mesmo técnico que fornecia pros Beneton
acreditá-se que como o Schumacher tenha tido um duelo com Senna em São Marino o que culminou com a morte do Senna foi recomendado pra que o alemão não viesse pra São Paulo, pois poderia ser acusado de ser o responsável pela morte, claro que a culpa foi a barra da direção que quebrou, mas o Beneton era irregular, os indícios são fortes, A FIA convenceu a Beneton, Mclaren e Ferrari a eliminar aquele soft, eles aceitaram e as Williamns mesmo com Hill, um piloto 1,0 segundo mais lento que Senna, começou a andar e a Benetton começou ir pra trás era quebra atrás de quebra quase perdeu o campeonato pro Hill, mais tarde quando tudo foi esquecido ele veio a SP visitar o túmulo do Senna.
1 de fevereiro de 2013 at 9:49
De Angelis tinha tudo para ser um grande campeão se não tivessem na falida e endividada Lotus, na Lotus pós Colin Chapman tudo era fracasso.. em 1984 Warr demitiu Mansell por incapacidade técnica, já que ele em 4 anos foi bem inferior ao De Angelis, depois em 1986 o culpado foi o motor Renault, considerado muito antigo e beberão, em 1987 o culpado da derrota da Lotus foi o Senna que segundo ele não sabia acertar o carro, Warr demitiu o Senna e contratou Piquet, em 1988 o culpado foi o projetista Ducarouge, em 1989 o culpado foi o motor Judd, por isto trocaram pelo Lamborghini, que também foi culpado por só fazer 3 pontos. Se De Angelis estivesse na Ferrari em 1985 no lugar do Alboreto, tenho certeza que ele seria campeão, Alboreto não é bom piloto, acredito que pelas comparações piloto contra piloto com o mesmo carro ele seja 1,0 segundo mais lento que o De Angelis. Acredito que se De Angelis ele estivesse na Williams de 1986 e 1987 também bateria facilmente ao Mansell ou ao Piquet, mas se ele fosse enfrentar o Prost na Mclaren ele perderia, assim como perderia (e perdeu na época da Lotus) para o Senna, principalmente depois de 1987 quando amadureceu bastante.
1 de maio de 2014 at 21:05
Piquet venceu Prost de Brabham, Marco. Aliás, Piquet foi campeão em cima de:
– Reuteman e Alan Jones em 81 (ambos de Willians)
– Prost e Arnoux (Renault e Ferrari)
– Mansel (mesmo carro)
Senna venceu titulos em cima de:
– Prost (mesma equipe)
– Mansel (equipe inferior)
Fala sério…
Vc viaja mesmo.
11 de junho de 2013 at 1:45
mansell não sei se foi ao velorio de senna mas ele deixou uma carta na epoca em que a williams o contratou para pilotar o carro que foi de ayrton ele dizia na carta que foi entregue a viviane senna irma de ayton senna para mim é uma grande honra pilotar o carro de ayrton senna com ele tive grandes momentos etc, inclusive naquele pega emocionante que mansell e senna tiveram em monaco 1992 o leão disse foi o melhor segundo lugar da minha carreira dai a adimiração de mansell por senna.
16 de setembro de 2013 at 19:50
Eu tinha uma imagem muito negativa do Mansel, porque tinha um piloto que dizia que ele era idiota, babaca, de gostar de mulher feia, mas mudei a partir da entrevista do início do ano, vi que o encrenqueiro não é o Mansell e sim aquele piloto que falava mal dele.
1 de maio de 2014 at 21:07
Vc tinha uma imagem Geovani? Vc nao viu como era? Realmente nessa entrevista, dá essa impressão mesmo.
Mas se vc olhar uma certa corrida em que Mansel, já desclassificado com bandeira preta, se manteve na pista até bater em Senna e tirá-lo da prova, você nao pensaria isso…
12 de outubro de 2013 at 14:36
O Senna pelo que eu sei teve atritos só dentro da pista, e a ânsia de vencer, o brabo é quando o piloto tem atritos fora da pista, fazendo politicagem como fazia o Prost…O Senna nunca foi demitido de equipe nenhuma, ele saiu da Toleman porque quis, saiu da Lotus porque quis, saiu da Mclaren porque quis…O próprio Piquet saiu da Brabham porque quis, é verdade que o pessoal da Williams não gostava dele, mas se ele quisesse ficar ele ficava, porque ele era um piloto-Honda, o Piquet só foi demitido de uma equipe a Benetton pelo Ascanelli (a pedido do Briatore). O Piquet saiu da Lotus porque o contrato terminou e o carro para 1990 não era competitivo. Agora o Prost foi demitido da Renault em 1993 pelo Larrouse, por causa de brigas internas e de ter pego mulheres de mecânicos, foi demitido no meio da temporada pelo Fiori da Ferrari depois de violentas críticas aos Ferrari, perdeu os motores Peugeot depois de criticar os motores, também foi convidado a se retirar da Mclaren depois de dizer que o motor do Senna tinha 30 cvs a mais do que o dele. Outro cara encrenqueiro era o Irvine, o Schumy pediu a cabeça dele. Este brigou com 4 ou 5 pessoas…
1 de maio de 2014 at 15:07
Só uma coisa: em 87, Piquet fechou com a Lotus, depois de não acertar com Ron Dennis. A equipe ANUNCIOU a contratação de Piquet, ANTES de Senna ter carro pra correr.
1 de setembro de 2014 at 13:36
O Ron Dennis é uma raposa ele finge isto ou aquilo só para tirar vantagens, fingiu que ia contratar o Piquet em 1988 e contratou o Senna, combinou com o Senna que ele ia correr com a McLaren em 1993 só para conseguir mais dinheiro 1 milhão de dólares por corrida com a Philips Morris, fingiu que ia correr com Lamborghini em 1994 só para conseguir um ótimo contrato com a Peugeot, fez contratos com vários pilotos e motores (Peugeot) onde coloca metas de produtividade, se não fosse cumpridas = rescisão. Foi assim que Andretti, Sephan Joansson foram demitido e os motores Peugeot trocados pelos Mercedes, sem pagar um tostão. Segundo Ron Dennis era bem mais fácil contratar Piquet já que o contrato dele com a Williams iria acabar em 1987, já o contrato de Senna com a Lotus apesar de terminar em fins de 1988 era cheio de falhas, mas mesmo assim seria muito fácil tirar Senna da Lotus, bastava contratar Ducarouge….que o contrato de Senna não teria mais validade (o contrato exigia que Senna só ficaria na Lotus se Ducarouge ficasse na Lotus)…este era o plano de Ron Dennis, mas a Honda contou (em julho) para Peter War que Senna já estava acertado com a McLaren, e com isto a Lotus demitiu Senna no GP da Hungria e aí foi fácil a Mclaren optar por Senna, sem indenizar a Lotus
17 de outubro de 2013 at 1:07
O comentário final sobre quem esteve ou não no funeral soou desnecessário. Muitos não estiveram e não significa que não foram por inimizade.
Fora isso, achei o autor bem “Piquetista”. “Chorou copiosamente” HAHHA só se foi por um cisco no olho na hora, ele nem ligava pra Senna, não era amigo, não tinha relação alguma, nem gostava. Se duvida, veja o que ele mesmo diz (por sinal, aproveitando pra julgar o Prost e mostrando que não sabia diferenciar diferença na pista da vida fora dela).
17 de outubro de 2013 at 1:40
http://jcspeedway.blogspot.com.br/2012/08/60-anos-de-nelson-piquet.html
48 – No dia da morte de Senna, Piquet estava em Florianópolis acompanhando Nelsinho num campeonato de kart. Quando foi informado da morte do rival, Piquet foi para um local reservado e começou a chorar. No dia seguinte, deu uma das melhoras entrevistas do programa Roda Viva, donde explicou a possível causa da morte de Senna. E acertou quase tudo!
No mais, sim, se fosse pra convidar para uma cerveja num boteco, chamaria o Piquet e não o Senna.
1 de maio de 2014 at 15:08
Puta chamar Senna pro boteco ia ser foda… Chatão o cara… Ego maior que o planeta… Infelizmente Senna não teve a possibilidade de amadurecer, então pra mim fica aquela imagem dele de BABACA.
10 de março de 2014 at 19:07
Não que eu esteja apenas defendendo o Ayrton aqui, mas fato é que alguns dos pilotos que foram listados acima como possíveis inimigos de Senna é algo discutível. Talvez não seja apenas o fato de eles serem bons demais no que faziam, mas de serem difíceis de relacionamento como o Senna também era. Com Prost não se podia deixar a sua mulher alguns minutos com ele que logo ele dava jeito de o trair, além de ser manipulador. O Nigel era um falastrão. Toda vez que se envolvia num acidente tratava logo de colocar a culpa no outro, de ir aos boxes e reclamar do outro piloto. Isso quando não ia para a “porrada”. Quanto ao Schumacher, este também foi um cara duro. Talvez pelo sangue alemão ou talvez pela educação dura que recebeu nas pistas, ele também nunca foi fácil.
No mais agradeço o artigo, pois me faz lembrar bons tempos!!!!
12 de setembro de 2014 at 11:04
Babaca é o autor dessa página… Deveria lavar a boca antes de citar o nome do Ayrton. Um dos melhores pilotos da historia mundial da F1 e o melhor do Brasil e de quebra, um ser humano sensacional.
12 de setembro de 2014 at 17:48
Ah, cara… Se joga na frente de um caminhão e vá reencontrar seu ídolo, vai.
15 de setembro de 2014 at 19:02
Se não aceita opinião contrária mude-se para a Lua.
1 de maio de 2015 at 16:59
O senna era muito bom, Ms uma especie de Pelé, bom de marketing , bom tecnicamente (nao melhor que Piquet) mas de carater estramamente duvidoso, apesar ma mídia enganar os incautos. Posava de bom moco para ser um deus que brasileiros ” precisam” pra sobreviver. Arranjavam namoradas , mas era gay de armário; poderia ter sido mais feliz se casase com outro gay , como o filho do Piquet, alias qualquer um dos dois. Heheh Ckaro q sei q a geracao é diferente. Enfim, era bom sim , mas como pessoa pracisava melhorar muito.
31 de julho de 2015 at 15:04
Parece que a imensa maioria dos críticos do Senna não conviveram com ele. Nem os aduladores do Piquet. Chega a ser infantil replicar fofocas da mídia ou de inimigos. Enfim, tontos existem em todos os lugares.