
Spa-Francorchamps, a pista que deverá aparecer apenas uma vez a cada dois anos. Bill Clinton diria que é a economia, estúpido
O bicho pegou. Perder Imola não foi tão absurdo, pois a pista foi devidamente mutilada após as tragédias de 1994. Perder Magny-Cours também não, embora a ausência da França no calendário seja sempre lamentável. Ter de alternar entre Hockenheim e Nürburgring também não deprimiu ninguém, já que nenhuma das duas pistas tem o charme de outrora. Como diz a sua avó, a gente só se preocupa quando a água bate na bunda. Pois a melhor água mineral do planeta, a da Bélgica, acabou de chegar lá.
Aparentemente, a Fórmula 1 encontrou uma saída para Spa-Francorchamps, o melhor circuito do calendário com alguma folga. Há algum tempo, o circuito belga vem dando enormes prejuízos e registrando quedas dramáticas no número de espectadores. Em 2011, os organizadores contabilizaram perdas de mais de 5,5 milhões de euros. Em 2010, foram três milhões de euros no lixo. Em 2008, 3,8 milhões de euros. Em termos de pagantes, apenas 45 mil pessoas compareceram a Spa-Francorchamps em 2011, 5% a menos que o já baixo número de 2010. Para reverter os prejuízos, a corrida precisaria atrair ao menos 65 mil pessoas em 2012. Este número não é alcançado há cerca de dez anos. Sentiu a tragédia?
Pois o resignado governo belga aceitou promover um rodízio de sua bela corrida com qualquer outra na Europa. Até mesmo Enna-Pergusa serve. Nos últimos dias, alguns jornais franceses anunciaram aquilo que todos nós já tínhamos ouvido falar há algum tempo: a partir de 2013, Spa-Francorchamps passaria a se alternar com o circuito francês de Paul Ricard no calendário da Fórmula 1. Em um ano, todo mundo iria para a Bélgica, No outro, para a França. Fácil.
É isso aí que você leu: vamos ficar sem Spa-Francorchamps ano sim, ano não. Não que Paul Ricard seja a maior das tragédias esportivas. Eu só não aprecio aquele monte de áreas de escape pintadas com a palheta de Mondrian e acho que o relevo é plano demais. Mas ainda é um circuito que passa de ano e com nota bem maior do que Magny-Cours, por exemplo. Além disso, a França é um país espetacular. Ainda vou atravessar o país parando de vinícola em vinícola, vocês vão ver. Por fim, nada mais legal do que um circuito fundado por um cara excêntrico que ficou milionário fazendo uma bebida alcóolica à base de anis.
Mas nada disso compensa a ausência bienal de Spa-Francorchamps, localizada na igualmente espetacular Bélgica. É verdade que a pista não anda tendo lá grandes corridas. É verdade que o traçado é bem menos desafiador do que aquele triângulo que vigorava até os anos 70. Só que Spa é o que ainda nos resta entre os circuitos velozes, desafiadores, seletivos e de cenário deslumbrante da história do esporte. É um dos pouquíssimos focos de resistência da tradição e nostalgia do automobilismo. Um pouco de memória e caldo de galinha não fazem mal. Na verdade, caldo de galinha tem glutamato monossódico e isso é cancerígeno.
Nesta semana, saíram também algumas notas sobre os apuros financeiros das etapas espanholas. O circuito de rua de Valência está ameaçado a partir do momento em que a comunidade anunciou querer rever os valores que são pagos a Bernie Ecclestone para a realização da corrida. A cada ano, 26,8 milhões de dólares saem do caixa de Valência direto para o bolso do pequeno asquenaze. Fora isso, cerca de 14 milhões de dólares são despendidos em custos operacionais. A Espanha está praticamente falida. Estes valores são irreais.
Nesta semana, a turma de Barcelona também pôs em xeque o fluxo de euros que está sendo gasto para o financiamento da festança. O ministro da Economia da Catalunha, Andreu Mas-Colell, considerou que não teria problemas em rever se valia a pena continuar torrando dinheiro para a realização das corridas de MotoGP e Fórmula 1. Em 2010, Barcelona gastou 3,8 milhões de dólares com a categoria de Bernie Ecclestone. No ano passado, estas cifras subiram para quase cinco milhões de dólares. Muita grana para um país cuja variação do PIB é uma das piores do planeta.
Recentemente, Valência propôs a solução da alternância com Barcelona: o GP da Espanha seria mantido e as duas regiões economizariam uma grana bruta, pois só realizariam uma corrida a cada dois anos. Os catalães recusaram, orgulhosos como sempre foram. Pois é bom eles começarem a repensar. A Fórmula 1 tem duas corridas espanholas no calendário, sendo atualmente o único país a contar com o privilégio. A MotoGP, promovida pelo espanhol Carmelo Ezpeleta, abusa de nossa boa vontade: nada menos que quatro das dezoito rodadas do calendário são realizadas no país ibérico, Jerez, Barcelona, Valência e Aragón.
Até alguns anos atrás, a Espanha parecia ser o novo polo do esporte a motor na Europa. A Alonsomania e a sempre poderosa participação no motociclismo pareciam projetar o país a um patamar de elite nas competições motorizadas. Na verdade, o país como um todo parecia estar experimentando um momento de euforia e autoestima, a começar pela gastronomia molecular de Ferran Adrià, que muitos diziam estar superando a tradicional culinária francesa. Mas toda esta felicidade acabou tão logo o país começou a ruir, a partir do fim de 2007.
Perdida entre uma dívida externa que ultrapassa os 65% do PIB, um setor imobiliário em frangalhos após o estouro da bolha especulativa há quatro anos e uma assustadora taxa de desemprego que chegou aos 22% em dezembro, a Espanha é uma das bocas de porco da União Europeia. Para tentar cobrir um pouco do buraco, o país segue emitindo mais dívida a juros altíssimos. A Standard & Pool, uma das agências de rating mais importantes do planeta, aplicou nota AA- aos títulos espanhois. E ainda uma observação negativa: a situação pode piorar.
Bernie Ecclestone, como todo judeu, entende de dinheiro. Entende de economia. Os grandes economistas da humanidade eram judeus, de Adam Smith a Milton Friedman. Bernie poderia estar aí no meio se seu trabalho não fosse levar a Fórmula 1 aos xeiques e aos chineses. Em novembro, ele foi categórico ao falar do futuro de sua categoria na Europa. “Ela (o continente) acabou. Nos próximos anos, os europeus deverão ter apenas umas cinco corridas”, sentenciou Bernie.
Ecclestone pode ser detestável, mas é um sujeito bastante inteligente. É errado dizer também que ele prefere conviver com barbudos que usam burca e espancam suas treze mulheres ou homenzinhos de olhos puxados que comem escorpião frito com dois palitos. Na verdade, os ingleses não costumam ser muito simpáticos com povos muito distantes. Se Bernie pudesse, passaria sua vida em Mônaco e em Côte d’Azur. Mas ele sabe que o dinheiro não está mais na Europa, e sim com os bárbaros asiáticos. Então, sinto muito, que o pedantismo europeu vá para a casa do cacete, é o que o baixote pensa.
Exatamente por isso, a Fórmula 1 procura incessantemente novas pistas. Neste ano, teremos o tal Circuito das Américas em pleno Texas. No ano que vem, será a vez de Nova Jersey ter seu circuito de sua. Em 2014, a Rússia terá sua primeira corrida de Fórmula 1, que será sediada no circuito de Sochi. Bernie Ecclestone está disposto a usufruir dos abundantes dólares que jorram da economia russa, que enriquece com o extrativismo e esbanja ostentação por meio dos oligarcas. Por outro lado, os EUA nunca deixaram de ser um objetivo de vida da categoria.
OK, e o que você acha da decadência europeia? Eu não só acho uma desgraça como também acho preocupante. Vejo com péssimos olhos este movimento geopolítico. Nossas vidas, e também as dos ilustres do automobilismo, seriam drasticamente afetadas. Para melhor? Ao que me parece, não.
Antes que você apareça aqui com tropas americanas tentando destruir meu bunker e meu reich particular, dê-me ao menos uma chance de explicar. Em primeiro lugar, se você fica feliz com o fato dos EUA, da Europa e do Japão estarem mergulhados em uma crise sistêmica, deverá saber que a humanidade nunca deixa de ter um país dominante ou, no máximo, uma oligarquia de países dominantes. E não me arriscaria a dizer que um país fora deste eixo contemporâneo necessariamente exerça um tipo de comando mais interessante para todos. Se você não liga para isso e sonha com a possibilidade do Nepal mandar no mundo, OK. Agora, se você acha que sua vida permaneceria igual se um país completamente diferente comandasse, sinto dizer, você é tolo.
Gostemos ou não, sejamos nós de direita, esquerda, centro ou do PSD, comamos com garfo, com hashis ou com os pés, devemos admitir que nós vivemos um tipo específico de civilização, pautado em valores ocidentais e judaico-cristãos. O Japão entra na conta, já que assimilou boa parte destes valores desde o fim da Segunda Guerra Mundial. É bom? É ruim? É indiferente? Vai de cada um. Eu acho que a vida contemporânea ocidental está cheia de imbecilidades, exageros e injustiças, mas simplesmente não conseguiria viver em uma tribo amazônica, em uma aldeia no meio do Himalaia ou na Coréia do Norte. Independente de a execução ser correta ou não, nossa civilização tem leis e ideias que permitiram a criação da democracia, da liberdade de expressão, do direito e daqueles conceitos preconizados na Revolução Francesa, como a igualdade e a fraternidade. Temos um ambiente onde o sujeito pode contestar os pais, ficar com alguém do mesmo sexo, consumir o que quiser, xingar os políticos e não dar satisfação a ninguém. Sim, sou um liberal clássico.

Yas Marina, em Abu Dhabi. Não seria este o padrão de automobilismo que os novos "líderes globais" seguiriam?
A Fórmula 1 surgiu neste contexto. Muita gente de esquerda repudia o automobilismo por considera-lo caro, inútil, perigoso, poluidor e injusto, já que ele premia quem pilota o veículo mais rápido. Mesmo sendo um reacionário fascista e diabólico, não deixo de concordar com alguns postulados acima. Mas o fato é que eu e todos os leitores gostamos do negócio. Aprendemos a assistir à Fórmula 1 que corre em Spa-Francorchamps e fuma Marlboro. Do mesmo jeito que nós gostamos de coisas desnecessárias, como chocolate, cerveja pale ale, séries americanas e Street Fighter. Não precisamos de nada destas coisas de consumo de massa, podemos viver perfeitamente bem sem elas. Ainda assim, gostamos e consumimos. Foi a tal civilização ocidental que todos cuspimos em cima que proporcionou estes caprichos a nós.
Pois tudo isso pode acabar, ou ao menos sofrer uma transformação deveras assustadora, se os hegemônicos atuais caírem. Não gosto muito disso. Não sei quanto a vocês, mas me apego a coisas antigas, a tradições. Antes que você pense que meu maior sonho é o retorno da Inquisição, digo que valorizo uma boa corrida antiga, uma marca legal (só eu me entristeci com a falência da Kodak?), um costume de infância, o antigo programa Sílvio Santos ou o fato das pessoas irem ao parque fazer um piquenique. Se tudo isso mudar, para onde o mundo iria? E, sim, uma mudança geopolítica afeta diretamente nossos costumes.
Onde a Fórmula 1 entra nisso? Você, que vive reclamando das pistas tilkeanas no meio do deserto, sabe muito bem. Os asiáticos, que são aqueles que deverão tomar as rédeas do globo nesta década, não têm o mesmo envolvimento emocional com o automobilismo que os ocidentais possuem. Com exceção do Japão (lembre-se: o Japão entra na minha turma dos “ocidentais”), os demais países do grande continente não possuem know-how, material humano ou mesmo disposição para o tipo de automobilismo que nós gostamos. Não duvido que esta situação possa ser revertida, até porque eles têm o dinheiro. O problema é que estes países podem acabar desenvolvendo um tipo de corrida que nós não gostamos. E este tipo de corrida poderia dominar o cenário automobilístico internacional.
Um chinês nunca teve a chance de ver uma corrida em Österreichring. Um paquistanês nunca viu um grid com mais de 24 carros. Um jordaniano não sabe o que é um carro de seis rodas ou um carro asa. Um bengali não imagina que havia equipes de Fórmula 1 que eram compostas por sete pessoas. Um vietnamita acha que toda pista de corrida deve ter áreas de escape de cinquenta hectares. Este pessoal construirá um automobilismo apenas com os seus valores. E este automobilismo terá grandes chances de ser mais chato, mais elitista, mais caro e mais instável do que o que nós conhecemos.
Por isso que fico preocupado com o sumiço dos palcos europeus do calendário da Fórmula 1, do mesmo modo que olho com apreensão para cada notícia ruim que sai da Europa ou dos EUA. Eu reconheço que europeus, americanos e japoneses fizeram um monte de cagadas, algumas delas homéricas e várias até criminosas. Reconheço que estes países pagam pelas suas decisões erradas. Mas ainda valorizo o mundo onde eu nasci, cresci e vivo. Não gostaria de perder elementos da minha vida por causa de uma transição geopolítica. E o automobilismo certamente é um destes elementos.
Pronto, agora vocês podem invadir meu bunker.
PS: Antes que algum engraçadinho venha fazer alguma interpretação obtusa e caluniosa, não tenho absolutamente nada contra asiáticos e demais povos. Sou descendente de asiáticos, aliás. Respeito suas culturas, acho a China pré-1949 uma das coisas mais belas da humanidade, mas não gostaria de vê-las comandando o planeta.


12 de janeiro de 2012 at 16:41
Acho que a questão das áreas de escape é algo que transcende valores ocidentais e orientais. A própria reforma pela qual Spa passou antes de retornar ao calendário é sinal disso. A pista continua diferenciada, mas perdeu muito do charme.
E pode ficar tranquilo. Seu estilo de vida hedonista continuará sendo moralmente aceito por muito tempo. Aconteça o que acontecer, os americanos estarão ali decidindo e a influencia cultural ocidental é fortíssima.
12 de janeiro de 2012 at 16:42
se puder , em vez de invadir o seu bunker eu entro nele pra ajudar a manter estas tradições que eu tanto prezo assim como você…
ontem tava baixando umas corridas antigas e vi o GP Belga de 1990.
orra meu, dá saudade de ver aquelas coisas, plaquinhas da Opel e da Marlboro em cada curva, Boutsen na Williams e Nannini na Benetton…
tempos bicudos pra quem gosta de corridas de verdade estes nossos
12 de janeiro de 2012 at 16:49
Rapaz, não imaginava que Spa estava tão ameaçado assim. Paul Ricard parece ser um circuito bacana, se tirarmos aquelas áreas de escape pintadas de azul, vermelho e amarelo, as chicanes na Mistral e o excesso de traçados alternativos.
12 de janeiro de 2012 at 17:14
a kodak faliu???
nem sabia =(
realmente é triste o tempo que passamos é e uma pena que por economistas ridículos isso tudo acabara,é uma pena que não temos aqueles bons tempos da formula 1 em que todos os carros tinham patrocinio de cigarros,não tinha corrida na asia, você escapava,brita,muro…
Triste mesmo…
=(
12 de janeiro de 2012 at 17:39
Depois disso tudo, só restará jogar GP2 com a Pacific pra matar a saudade.
“Se você não liga para isso e sonha com a possibilidade do Nepal mandar no mundo, OK”. É, mas teria que ser junto com o Butão e com Brunei para realizar meu sonho!
Falando sério, talvez devemos culpar o Bernie por tudo isso, por essa falta de paixão na F1. Mas alguém já viu um piloto, dirigente, mecânico ou alguém importante – além dos fãs – dizendo algo, reclamando a respeito dessa mudança na F1? Se a Ferrari está se enchendo de money com um parque em Abu Dhabi, por que vão querer ir pra Bélgica?!
Fico a imaginar o que será da F1 quando o Bernie morrer…
12 de janeiro de 2012 at 19:19
Hoje em dia ainda dá pra engolir certas coisas, porque as corridas ainda são feitas por quem entende do assunto, Bernie sabe muito bem por onde pa$$a e escolhe bem as pessoas do seu lado, os pilotos ainda saem da melhor escola automobilista, a Europa, sendo ele europeu, americano, ou asiático, as equipes tem suas bases na europa endo de lá ou não. até as novas pistas são feitas por europeus (também não gosto dos desenhos do tilke, mas ele é alemão). A f1 demorou 49 anos para descobrir a Asía (já que Japão não conta, a primeira foi a Malásia em 99), apesar de ter que acordar mais vezes de madrugada pra assistir corridas, não vejo problema a F1 fazer corridas por lá, dá dinheiro pra eles e as corridas hoje estão sendo entediantes em todos os lugares, se a Europa se reerguer voltará a ser o que era, mas tem prazo pra isso, minha perocupação mesmo é se começar a aparecer pilotos da F3-Arabe, equipes com base em Qingdao, a ferrari vender sua vaga para a JEC motors e um Al-Gumacoisa começar a vencer corridas, se uma dessas coisas começar a acontecer aí sim a F1 deixará de ser europeia, mas se as corridas continuar sendo feitas por europeus, ela ainda sera do velho continente.
12 de janeiro de 2012 at 21:08
É… ficou um negócio bem nazi-redneck, hehehehe. Meu carro tem chassis de 1/4 de polegada e consome 7/18 de galao fuzileiro a cada jarda britanica, e é assim que eu gosto dele!
O mundo gira, a lusitana roda, daqui a 10 anos todos estaremos assistindo series de boliwood e fazendo uma votacao no blog do galvao bueno pra decidir quantos “nitros” o Barrichello Junior vai poder usar numa corrida submarina durante a etapa de Goa de Formula 1. Com varios patrocinadores “verdes” repudiando a época em que a F1 era mantida por álcool, cigarros e carne. Realemente será uma merda!
Sinceramente, minha esperanca é que o ameacado racha das equipes se concretizem. O problema de deixar tudo na mao dos europeus é que viraria um WTCC da vida… chato bacaraio. Tem que por mais sangue latino e americano nessa mistura
E a Kodak nao faliu. Ainda.
12 de janeiro de 2012 at 23:20
Verde, a palavra é “Ciclo”.
Isso mesmo, o mundo muda de ciclo que pistão de carro. E você sabe, o liberalismo sempre arrumou uma forma de sobreviver, que lhe permitiu ganhar algo na propriedade, na instituição, no governo. A Samizdat que o diga.
O mundo há 500 anos ficou muito central e a F1 sempre corria na Europa, EUA ou Japão obviamente por questões de civilização. Esses ambientes sempre foram administrados por raposas bem organizadas e é freqüente choques de idéias econômicas.
Basta ver a cronologia do Futebol Olímpico que era a Copa do Mundo pré-histórica, mal-entendidos por participação de jogadores.
13 de janeiro de 2012 at 3:40
“Na verdade, caldo de galinha tem glutamato monossódico e isso é cancerígeno.”
A ausência de Spa me chocou, mas já diregi isso…o rodízio ainda é melhor que a ausência do circuito (como A1 Ring, que eu adoro) ou a mutilação dele (como Hockenhein). Mas saber que caldo de galinha é cancerígeno me preocupou mais…kkk
13 de janeiro de 2012 at 10:01
Sim. Fora que galinha, em termos relativos, tem muito mais hormônios e porcarias químicas do que boi ou porco. Não comigo frango há três anos, heh.
13 de janeiro de 2012 at 12:43
Verde, coloque um adendo nesse texto. Além da Ásia, o Bernie está olhando com carinho para as Américas. O Brasil é uma prova extremamente rentável, o Carlos Slim está disposto a por dinheiro em uma corrida no México e o governo argentino considera a possibilidade de levar a F1 de volta para lá.
20 de janeiro de 2012 at 11:43
Chorei com esse post. Valeu por expor todas as minhas contradições de ifchiana comunista (?) psicodélica pós moderna saudosista que gosta de fórmual 1, essa praga de capistalista que só querem dinheiro! Todos os dias, tenho que justificar pros amigos (e pramim, as vezes) pq me apeguei a esse esporte meritocrárico (e ql esporte num é, bethaaaania?), mas que, enfim, é controlado, atualmente, quase que só por interesses politicos e financeiros. CABÔ O AMOR NA F1. Por isso que super concordo com seu bunker. E qro saber se cabe mais uma fã das tradições aí. Dá dor no coeur de ver aquelas pistas asiáticas vaziiiiiiiiiiiiias de público e chatas. São lindas, claro! Má e daí, meu deus? beleza de prédio em volta da pista não satisfaz coração de fã. Quero ver a blz no traçado, no público apaixonado. E, sei lá, a galera gosta de culpar o Bernie mas não sei se é só dele a culpa. F1 hoje é espetáculo. Não tem esporte lá. E, sendo espetáculo, tem que ser vendido, tratado como mercadoria pra qm qr encher o bolso. vejo isso mais como uma demanda de mercado (ui, a mão invisível do mercado, eca!) que cobra hoje por cd vez mais espetáculos e produtos que sejam “vendáveis” (má existe essa palavra?). enfim, num gosto da F1 de hj, num gosto do tilke, num gosto do Bernie e, sim, tenho uma visão romântica da F1 do passado.
20 de janeiro de 2012 at 12:27
Cuidado que você está sendo fascista e os ifchianos vão queimar sua casa.
20 de janeiro de 2012 at 12:30
além de fascista, sou pós moderna. RINDO NA CARA DO PERIGO.