RED BULL – 9 – O carro é bonzão, a equipe trabalha direitinho e o primeiro piloto é um moleque abusado que felizmente evolui a cada dia que passa. O problema é que o segundo piloto, um australiano experiente e turrão, fez um fim de semana de merda e só terminou em quinto. Fica claro o porquê de Christian Horner e companhia amarem Sebastian Vettel, o grande vencedor.
MCLAREN – 8 – Mandou um belo salve a todos aqueles que duvidaram de sua capacidade para esta corrida, incluindo aí este palpiteiro. Jenson Button pode até não ter feito a melhor das corridas, mas a punição realmente atrapalhou sua vida. Já Lewis Hamilton colocou seu carro em um notável segundo lugar, o que mostra que o MP4-26 pode trazer alguns bons frutos, sim.
RENAULT – 7,5 – Quando todos esperavam ver Nick Heidfeld surrando o russo Vitaly Petrov, o alinhamento dos astros permitiu que o contrário acontecesse. Petrov fez talvez a melhor apresentação entre todos os pilotos no grid e pegou um belo pódio. Já Heidfeld não fez nada e só ficou lá atrás. O carro é bom e a equipe é toda coesa. Só as cores que não apareceram bem na telinha.
FERRARI – 6,5 – Essa 150th aí, sei não, hein… Na pré-temporada, apareceu como o carro a desafiar a supremacia da Red Bull. Mas foi só colocar as rodinhas na pista de Melbourne para que a realidade se mostrasse bem menos rósea. Nem Fernando Alonso e nem Felipe Massa puderam brigar diretamente pela vitória. O espanhol, ao menos, quase pegou um pódio. E Felipe, bem… 2008 parece ter realmente ficado para trás, né?
TORO ROSSO – 6 – Para quem esperava ver a priminha pobre da Red Bull andando lá nas cabeças, certa decepção. O carro não é vergonhoso, mas também não é muito melhor do que o do ano passado. E ao contrário do que muitos apostavam, quem mostrou mais na Austrália foi Sébastien Buemi, que andou bem e terminou em sétimo. Jaime Alguersuari largou mais atrás e bateu em um mundo de gente na primeira volta.
FORCE INDIA – 6 – Para um carro que não parece ser a oitava maravilha da Índia, marcar pontos com os dois pilotos soa algo bastante positivo. Discretos nos treinos, Adrian Sutil e Paul di Resta se beneficiaram dos abandonos e da desclassificação da Sauber para finalizar entre os dez primeiros. E o novato não andou muito longe do experiente alemão, o que não é ruim.
LOTUS – 3,5 – Pelo visto, as coisas não mudaram lá pelos lados da Malásia. O T128 não vai empurrar a equipe lá para o pelotão do meio e a vida seguirá difícil se as coisas não melhorarem muito em relação ao que vimos em Melbourne. Heikki Kovalainen liderou a equipe, mas quebrou. Jarno Trulli foi quem viu a bandeira quadriculada.
VIRGIN – 2,5 – Se a Lotus não parece ter subido de patamar, a Virgin parece até ter piorado em relação ao ano passado. Na sexta-feira, nem Timo Glock e nem Jerôme D’Ambrosio pareciam estar garantidos na corrida. No dia seguinte, os dois conseguiram, mas só o belga terminou a corrida. Só não é a pior equipe da Fórmula 1 porque a Hispania existe.
WILLIAMS – 4 – O carro nem é tão ruim e Rubens Barrichello mostrou isso no primeiro treino de sexta-feira. O problema dos dois carros, na Austrália, parece ter sido naquela peça entre o banco e o volante. Barrichello cometeu inúmeros erros nos treinos e na corrida, culminando com o toque infantil no Mercedes de Nico Rosberg. E a estreia de Pastor Maldonado foi bem discreta.
MERCEDES – 4,5 – Não teve sorte e nem carro na primeira etapa da temporada. O MGP W02 não é lento, mas também não parece ser muito melhor que o carro do ano passado, tanto que Nico Rosberg e Michael Schumacher largaram em posições análogas àquelas obtidas em 2010. Os dois pilotos tiveram problemas com toques – Schumacher levou uma pancada de Alguersuari, Rosberg levou outra de Barrichello – e nenhum deles chegou ao fim.
SAUBER – 0 – Foi de dar raiva. A equipe fez um carro competitivo e sem maiores problemas e arranjou uma dupla de pilotos jovem, ousada e explosiva. Kamui Kobayashi e Sergio Perez andam razoavelmente bem nos treinos e mandam ver na corrida, com o mexicano conseguindo completar a corrida tendo feito apenas uma parada. Os dois pontuam. Aí, os comissários da FIA descobrem que as asas traseiras dos dois carros flexionam um pouco menos que o normal, coisa de milímetros. E os dois são desclassificados. Um fim de semana inteiro jogado no lixo porque um estagiário não soube usar direito a régua. É pra chorar.
HISPANIA – 0 – Assim não dá, né? Tudo bem que ela é pequena, pobre e desorganizada, mas só conseguir deixar um carro pronto na segunda sessão de treinos da sexta é amadorismo demais. O outro carro só conseguiu andar dignamente no sábado. Nenhum dos dois pilotos passou perto de superar a barreira dos 107%. Desse jeito, por mais que eu defenda, será difícil vislumbrar qualquer futuro para ela.
CORRIDA – ENTRA ANO, SAI ANO… – … e as expectativas não são cumpridas. Tudo bem que a corrida de Melbourne geralmente não representa lá um padrão muito confiável, mas se as ultrapassagens não foram facilitadas com o KERS, a asa móvel e as idiossincrasias do pneu na sempre divertida pista australiana, como poderemos esperar um panorama melhor em lugares como Silverstone ou Barcelona? Sem os acidentes e as confusões, a prova foi meia-boca, com menos ultrapassagens do que o esperado. Os erros também não foram muitos, apesar de alguns terem sido bem gritantes (né, Rubens?). Vettel e Hamilton não tiveram problema para disparar nas duas primeiras posições. No fim, as maiores atrações foram as performances individuais de sujeitos com Vitaly Petrov e Sergio Perez.
TRANSMISSÃO – GRANDE PILOTO, O SUTIL – Acompanhei o primeiro treino de sexta-feira pelo SporTV, o treino oficial e a corrida pela Globo. No canal pago, ri com Lito Cavalcanti perdendo a paciência com um espectador que duvidou de sua informação sobre o caráter ecológico do KERS. Na Fórmula 1, ri ainda mais quando Reginaldo Leme elogiou Adrian Sutil no treino classificatório – para, no segundo seguinte, ele rodopiar miseravelmente na reta dos boxes. É candidato forte ao Prêmio Leandro Verde de Pé Frio e Mau Agouro. E o Luis Roberto é muito chato, pelamor. Além de sua falsa empolgação, a desinformação assusta. Achar que todo mundo é o Rosberg e não conseguir identificar quem eram os novatos são dois de seus inúmeros pecados. Aliás, alguém me explica o “é o Dambrosiô, o Dambrósio”?
28 de março de 2011 at 22:04
Apesar de não gostar muito do Heidfeld ele não correu bem por causa de um dano em seu carro, como afirma o blog do luis inácio falou….
… e o Petrov hein, aposto que calou a boca de mais de meio mundo (incluindo eu)….menos do palhaço do Alonso que se não ficar esperto acaba a primeira metade do campeonato atrás dos dois “carrinhos pretos” (como diria o Luís Roberto…).
28 de março de 2011 at 22:10
Se o pessoal global estava assim o âncora (Odinei) da Rádio Bandeirantes não é nenhuma flor que se cheire. Se na Globo eles defendem qualquer ação dos pilotos brasileiros, na Bandeirantes é totalmente o oposto. E não é a primeira vez.
Quando o Alonso passou o Massa então, minha nossa, mais um pouco ele acabava com a carreira dele. Se o Alonso passou fácil, azar, paciência e o mundo segue. Pra ele era mais fácil sair se enroscando com o Alonso porque assim ia se impor na equipe. Claro, joga o Alonso pra fora da corrida ou os dois fora e entra nos boxes da Ferrari com nariz empinado, dizendo “Sou o cara aqui.” e a Ferrari vai cair em emoção.
E ainda sisma em falar que a contratação do Heidfeld pela Renault foi apenas pra dizer aos pilotos de testes que eles são inúteis lá, mesmo o Fábio Seixas ter explicado duas vezes sobre a experiência dele, parece que ele nem prestou atenção.
Depois dessas não deu, infelizmente nem as boas informações do Ico salvaram, desliguei e preferi (pasmem) a trasnmissão da Globo.
Abraços.
28 de março de 2011 at 22:49
É.
Esse é o Luis Roberto…
E não reclama não,Verde.
Você não tem que aturar esse cara duas vezes por semana narrando futebol.
Ele até se esforça para não cometer erros,para não errar nomes e passar informações erradas.
Mas ele é MUITO CHATO(!!!).
Sua narração é forçada e o pior,ele é extremamente mongolóide.
Ele deve pensar que os espectadores tem 4 anos de idade.
Ah!
Se a empolgação dele por ver carros rápidos te irritou,você precisa ver esse imbecíl narrando um jogo do Flamengo com o Ronaldinho Gaúcho…
Dá ânsia.
Pqp…
Não sei se já escrevi isso antes,mas acho o Lito Cavalcanti o melhorzinho desses todos.
Pelo menos o Cléber Machado não é tão retardado quanto o Luis Roberto.
Galvão é hors concours.
Por pior que ele seja,a F1 perderia um pouco da graça sem ele.
28 de março de 2011 at 23:08
SALVE ARTHUR SIMÕES!,vc esta totalmente certo,o Galvão embora esteja mais do que cansado da voz dele,ia ser muito chato se ele não narrasse mais a f1,e tbm concordo com vc,o Luis Roberto é MUITO CHATO!!!!!!!,pelamordedeus,jesusmariajosé.
29 de março de 2011 at 6:12
Concordo com tudo que foi dito sobre os zeros da Hispania e da Sauber (da equipe, não dos pilotos). Achei a corrida mediana. Não foi uma Brastemp, mas não chegou a ser uma pasmaceira completa. Petrov e Pérez foram os maiores destaques.
E cara, como aquele Luís Roberto é insuportável! Deus me livre desse sujeito substituir o Galvão de vez na F1! O VT da corrida no SporTV com o Cléber e o Lito foi mil vezes melhor!
30 de março de 2011 at 15:51
Ninguém merece aquele Luís Roberto, ainda bem que a comida/corrida me animaram, pq se eu dependesse daquela narração pra ficar acordado, iria pegar no sono até segunda de manhã..