O Forix contabiliza catorze só em corridas. É evidente, no entanto, que o número é muito maior – no início do ano, a média chegou ao absurdo de dois por fim de semana. Falo, é claro, dos acidentes do venezuelano Ernesto Viso, EJ para os americanos que acham “Ernesto” impronunciável.
Ontem, durante a Milwaukee 225, “o venezuelano muito louco” (por Tony Kanaan) bateu novamente. Destruiu a traseira de seu belo Dallara-Honda em uma das curvas do pequeno oval do estado de Wisconsin na volta 165. Como de costume, saiu incólume. Como de costume, sobrou para o patrão Jimmy Vasser arcar com os prejuízos.
Já chega, né? Desde 2008, o pupilo de Hugo Chavez vem destruindo inúmeros carros nos mais variados muros e guard-rails da categoria. Não há preconceito com tipo de pista: até onde eu sei, Viso já se acidentou nos ovais de Indianápolis, Milwaukee, Kansas, Homestead, Texas, Iowa e Chicago e nos mistos de São Paulo, St. Petersburg, Barber, Long Beach, Toronto, Infineon, Mid-Ohio, Watkins Glen e Detroit. Um calendário inteiro, praticamente. Em alguns circuitos, ele chega a repetir o feito em três ocasiões, como em Indianápolis, onde os muros sentiram sua incômoda presença em 2008, 2010 e 2011.
Nos dias atuais, todo mundo busca um motivo para reclamar da segurança, seja apontando o dedo para as eventuais estripulias malucas de Lewis Hamilton, para as corridas chuvosas ou para alguns circuitos mais velozes. No entanto, o sujeito pode sair por aí se acidentando feito um kamikaze e colocando a vida de outros pilotos em risco. Isto, sim, deveria ser considerado pelos outros. A começar pelos comissários de pista.
E pensar que a Indy defenestrou sem dó a bela compatriota de Viso, Milka Duno, simplesmente por ser lenta demais. Pois é melhor uma moça que se arrasta a cinco segundos da pole do que um marmanjo que sempre termina esfolando um muro por aí.
20 de junho de 2011 at 17:01
Caraca, ele devia jogar mto Twisted Metal quando era mais novo
20 de junho de 2011 at 17:13
Sem falar que no caro da Milka, era a unica com o carro “turbinado” hehehehe.

Taí a imagem que não me deixa mentir:
ps. piadinha sem graça, mas não poderia deixar passar kkkk
20 de junho de 2011 at 18:50
Coisa de estadunidense!!!
Hélio Castro Neves acabou “alterando” seu nome para Hélio Castroneves para tirar a atenção dos yankees do CASTRO de seu nome. Motivo? É uma lembrança muito forte de Fidel CASTRO… o dirigente cubano seria parente do “piloto latino”? Teriam imaginado os estadunidenses…
Será que a fobia se repete no caso de Ernesto José Viso? Como poderia lembrar muito outro Ernesto da história – ERNESTO CHE GUEVARA – apelidaram o piloto-trombadinha (ou pancão) de EJ Viso… ou então é pura preguiça yankee de falar nomes por inteiro ou que tenham mais de uma sílaba…
um abraço.
20 de junho de 2011 at 19:22
Então o Ho-Pin TUNG (do Mao-Tsé) estaria fodido, hahahaha!
20 de junho de 2011 at 20:46
Ele devia ser piloto daqueles derbys de demolição.
20 de junho de 2011 at 23:12
Ele seria o Andrea de Cesaris da Formula Indy?
23 de junho de 2011 at 0:51
A KV tem tradição em quebrar carros.